sexta-feira, 11 de novembro de 2016

LANÇAMENTO DO LIVRO "CLARANÃ" DA ESCRITORA CIDA PEDROSA ACONTECERÁ SÁBADO(12) NA FÁBRICA DE CRIAÇÃO POPULAR


Nascida em 1963 em Bodocó (PE), Cida Pedrosa é poeta, advogada e divulgadora cultural. Atualmente, em parceria com Sennor Ramos, edita o espaço Interpoética e integra a equipe do site Escritoras Suicidas. Na década de 80, Cida Pedrosa coordenou o Movimento de Escritores Independentes de Pernambuco, que promovia recitais de rua e publicações alternativas. A escritora estreou em livro em 1982, com a coletânea de poemas Restos do Fim. De lá para cá, já publicou mais três volumes-solo: O Cavaleiro da Epifania (1986); Cântaro (2000); e Gume (2005). Participou de várias antologias coletivas e contribuiu na organização de outras publicações de poesia.

A poeta deixa claro o mergulho nas suas origens desde o título da obra, que leva o mesmo nome de uma pedra em cidade natal. “Claranã é uma palavra indígena e significa clarão, claridade. No litoral, as pessoas têm como linha do horizonte o mar. Em Bodocó, Claranã era a minha linha do horizonte. E, é isso que trago nesse livro”, explica a escritora.

O livro, nas palavras de Cida, “é uma viagem pela literatura de cordel e pelos gêneros mais tradicionais da cantoria”. Tecido devagar, de forma cuidadosa por quase cinco anos, ele traz uma coletânea de 40 poemas e faz homenagem à sua família, à sua terra e a grandes nomes da cultura popular, como Ésio Rafael, Jó Patriota, Lirinha e Lourival Batista. A obra marca uma nova fase na trajetória da escritora, que até então era conhecida por uma poesia de perfil urbano. “Eu me embrenhei pelos sons da minha ancestralidade e me reencontrei com o Sertão que nunca saiu de mim”, diz Cida.

Além do erotismo, os poemas falam sobre a morte, a solidão, o nada, a fome da carne e da alma, amores, a arte, o ofício de escrever, a fé e os personagens de Deus e do diabo que tanto são falados na cultura popular. O livro tem ainda prefácio do escritor e compositor Braulio Tavares e ilustrações de Marcelo Soares. “Assim como As filhas de Lilith foi um marco, acredito que Claranã será outro divisor de águas na minha poesia”, conclui Cida.

Lançamento do livro Claranã, de Cida Pedrosa .
Local: Fábrica de Criação Popular – SESC.
Quando: Sábado, 12 de novembro, às 20h.


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