domingo, 25 de dezembro de 2016

RECORDANDO A OUTRORA "FAMOSA" FESTA DA PADROEIRA NOSSA SENHORA DAS DORES - POR CARLOS FERRAZ








Desde que ocorreu de forma lamentável e maneira arbitrária a transferência dos festejos natalinos para a Praça Carolino Campos, em nome do pouco criativo "Natal dos Sonhos" em 2001 , a Praça 15 de Novembro, passou a ficar durante o antes movimentado mês de dezembro, silenciosa, escura, secundarizada, triste, deprimente, abandonada e trazendo apenas muitas saudosas recordações de um período realmente glorioso e capaz de propocionar aos frequentadores momentos  bastante maravilhosos.

O brilhante evento quase centenário, relacionado à padroeira Nossa Senhora das Dores, sem nenhuma análise preliminar ou  questionamento eficaz entre as autoridades religiosas (e seus discípulos católicos) e governo municipal ( secretariado), foi praticamente desmanchada, sem levarem em consideração a  valorosa tradição que embalou sonhos de infância. Tudo devido à ausência, de necessário posicionamento,  visão administrativa e sentimento nativista. Condenável atitude de omissão que cheira a hipocrisia.

Lamenta-se a inexistência naquele entorno centralizado a visível animação com, barracas de comidas e bebidas típicas;  bailes e inferninhos nas proximidades; espaços de jogos e brincadeiras; músicas românticas e eletrizantes ao vivo; parque de diversão e competições; soltar fogos e balões;  dramas ao ar livre e teatros populares; cantorias e retretas com a centenária banda Isaías Lima; apresentações culturais diversas, nem as ornamentações coloridas. Agora reina somente o vazio natural da solidão.

Acontecendo na maior naturalidade e  conivência sob às vistas de uma significativa parte acomodada de população descompromissada, pessoas omissas, figuras indiferentes, elementos representativos dos diferenes segmentos sociais completamente alheios a essa situação de penúria. Nada que possa resultar discordância aos poderes administrativos ora dominantes, causando assim verdadeiro repúdio. O pior é que não se enxerga qualquer motivação para o sonhado retorno e a desejada reativação. Apenas  pontuais demagogias.

Dezenas de visitantes, antes frequentadores assíduos daquele espaço festivo, têm costumado retornar, revoltados, cabisbaixos, infelizes, decepcionados, frustrados, para suas residências ou onde estão hospedados. Porque a tradicional novena representava a mais importante festividade do lugar, onde as confraternizações de triunfenses moradores e triunfenses ausentes, aconteciam  no maior clima de paz, amor e harmonia, não mais encontrando aquele clima responsável pela contagiante satisfação e alegria anterior . 

A Prefeitura, Municipal de Triunfo, sempre foi o principal responsável pela organização daquele categórico e expressivo momento acolhedor do "Oasis do Sertão" ao longo das décadas, respaldando assim a fomosa "Festa de Final de Ano". E logo  no final de novembro, iniciava a montagem da estrutura física e programação.No entanto prejudicou transferindo para a equivocada localização - Pátio de Eventos Maestro Madureira, nada funcionando como antigamente, falta combinação com a respectiva época saudável.

Vale salientar que a  ex-famosa "Festa da Padroeira", chegou  a padecer devido ao excesso de incompetência e não reação imediata de ilusórias representações. Alguns contribuiram no integral esvaziamento, sem qualquer responsabilidade com a historia e nenhuma preocupação de manter o salutar  tradicionalismo, contido nas ilusórias pregações de melhoria.Terminou-se ficando sem  o encontro das diferentes gerações. A implantação do "Natal Triunfo"  pelo Serviço Social do Comércio  tem sido a grata salvação.  
Depois acontecem duas descaracterizadas noites apenas, não empolgando ou fazendo saudade a qualquer pessoa antes participante. Muito pelo contrário. Mas, ninguém ousa se mobilizar contrário, enquanto lançam mão de recursos públicos, fazem propaganda e promovem apresentações artísticas  por valores exorbitantes - apenas uma atração, daria para financiar todo o acontecimento. As notadas presenças são moradores de cidades circunvizinhas, quase nada deixando de positivo, a não ser , roubos, furtos,vandalismo e sujeira nas vias públicas, no Lago João Barbosa, engarrafamentos e transtornos outros aos moradores.

Por: Carlos Ferraz
         Editor/ TRIUNFO - PE



4 comentários:

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    2. Avaliação abalizada de quem conhece do riscado e ama essa cidade de verdade.

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  2. Francisco A. Rodrigues25 de dezembro de 2016 às 06:06

    Tenho muita saudade desse tempo bom, Espero que o próximo gestor tenha a devida sensibilidade para fazer voltar a tradição no lugar apropriado.

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