terça-feira, 31 de janeiro de 2017

AGUARDAMOS A CONSTRUÇÃO DO MATADOURO PÚBLICO - POR CARLOS FERRAZ


Novo mercado público onde se vende a carne abatida

Antigo Matadouro Público  - Expedito Braz de Souza
Rua Elias Alves de Lima - Bairro Bom Jesus

Momento da destruição do mesmo

Material deveria haver sido aproveitado em outras obras públicas

Antigo curral do gado do Matadouro Público - Rua Elias Alves de Lima
Bairro Bom Jesus
 O espaço hoje ocupando educandário teve precipitada demolição 
A venda de carne ficou sendo na Praça Monsenhor Eliseu Diniz

Moradores ficavam revoltados convivendo com barracas próximas 





Chegou  janeiro de 2017 e inicia-se uma nova gestão pública  no Município de Triunfo em que  o atual prefeito João Batista dos Santos (PR), passou a substituir o antecessor prefeito Luciano Fernando de Souza. Dentro de  uma avaliação mínima do período administrativo que surge , houveram  superficiais trocas nos setores da equipe, sem que  quase nada tenha sido modificado no contexto e na composição da máquina governista,  não configurando a radical mudança desejada pelos mais  vibrantes seguidores da “Turma Verde”.  À princípio,  o estilo de conduzir o Executivo vem aparentando maior agilidade nas definições, não se podendo prever se o ritímo será o mesmo na  continuidade.


No entanto, seguindo esse embalo satisfatório,  torna-se necessário promover , vez por outra , algumas rápidas e importantes retrospectivas relacionados aos problemas que permaneceram e continuam incomodando bastante a população. Na ocasião, resolveu-se destacar a ausência do Matadouro Público, onde eram abatidos, bovinos, caprinos, ovinos, mas  há cerca de seis anos destruíram , ficando infelizmente a cidade turística   a sofrer diversos contratempos devido às providências anunciadas, não serem cumpridas, embora discutidas na Câmara de Vereadores, a reforma  improvisada do condenável espaço cedido na vizinha cidade de Santa Cruz da Baixa Verde, logo  fechado pelo Ministério Público de Pernambuco - MPPE , por ausência de condições mínimas.

Depois  dessa opção ser descartada, sob alegação segura dos órgãos de fiscalização por não obedecer  critérios básicos, terminou  acontecendo aquilo mais temido por  marchantes e população:  transferência dos abates semanais para o município de Afogados da Ingazeira - a cerca de 80 quilômetros - por indicação da ADAGRO e CPRH. O motivo repassado alegava que a representação administrativa não apontou  qualquer outra solução prática idealizada em tempo hábil.  Imaginou-se, depois de profunda análise das partes interessadas, a possibilidade de ser construída alguma  unidade local precária, e fazerem aos poucos remodelações e melhoramentos, num setor  periférico da cidade, evitando outros transtornos.Ação que  precisa ser abraçada o mais rápido agora.

Vale reconhecer, que apesar de todo o empenho  desprendido e apresentado pelos comerciantes do ramo e membros da comunidade local ( imbuídos no propósito de resolver o crescente problema em definitivo) não surtiu o desejado efeito. Aqueles encontros diante significativo número de presentes com a Secretaria Municipal da Agricultura e Meio Ambiente, não sairam do papel e nem tão pouco voltaram  a ser analisados como projeto de curto, médio e longo prazo. Segundo profissionais da área,  a participação dos representantes legislativos  e defensores do executivo foi inexpressiva. O interessante é que antes estavam entusiasmados com a promessa ilusória, prevendo supostos investimentos, geração de  empregos diretos e  resultando satisfatórios rendimentos

Obteve -se, sem dúvida,  expressiva participação na polêmica social visando encontrar maneira de  solucionar a  carência. Ofereceram espaço para abater 30 animais diários, cumprindo rigorosas normas sanitárias.Alguém entusiasmado anunciou que na Região seria o único lugar a possuir sistema de tratamento dos resíduos líquidos e sólidos, capaz de transformar toda a matéria prima de descarte em adubo orgânico, após a ação de bactérias e micro-organismos. Sem esquecer de adotar a implantação do Serviço Sanitário de Inspeção e Controle de Abates de Animais e  Hortigranjeiros. E nada disso tornou-se real, somente realizarem o deslocamento para abater distante, sendo transportado em caminhão terceirizado de câmara frigorífica. Onde torna-se o produto mais dispendioso , sendo custos repassados  aos consumidores aumentando o preço do produto. Cabe ao prefeito João Batista Rodrigues tentar solucionar essa situação e apurar denúncias de constantes  abates clandestinos executados por frigoríficos, respaldados pela fiscalização.




 
Por: Carlos Ferraz
        Editor/ Triunfo PE

9 comentários:

  1. Antonio Rodrigues Souza24 de janeiro de 2017 às 13:07

    Durante esses anos a Prefeitura ficou de refazer o matadouro mas não fez, mesmo tendo o Grupo Natal disponibilizado o terreno.

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  2. Acho que o bastante para favorecer a auto estima dos triunfenses ontem, foi ouvir nas ondas de rádio ou na rede de internet a entrevista marcante do amigo Carlos Ferraz, que no curto espaço de tempo, fez um verdadeiro raio X sobre os problemas, soluções e o que é possível fazer com pouco gasto no município.

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    1. Carlos Ferraz parabéns pela sua atuação para a grandeza de Triunfo

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  3. Essa questão do matadouro vem rolando e nada se resolve, já passou a ser questão de saúde pública.

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  4. pois aguarde deitado q em pé cansa

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  5. Maria Eliana Siqueira24 de janeiro de 2017 às 22:57

    Essa é uma obra que passou a ser primordial, devido haver se vitalizado como corpo de uma campanha pública tão necessária e urgente quanto a limpeza do açude e o abastecimento d' água da cidade.

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