A estratégia das tesouras consiste no conluio de dois partidos de igual ideologia objetivando o domínio do cenário político, a conquista do poder e a permanência.
Dizem que em janeiro de 1993, em Princeton, Lula e FHC estabeleceram um acordo utilizando-se de tal estratégia. Seja lá como for, o fato é que, no Brasil, a esquerda vem se alternando no poder há tempos. Um partido populista destrói o país e um outro partido (fingindo ser menos radical) vem e arrocha o povo, e o ciclo se repete. Mas a ideologia deles é a mesma, e defendem as mesmíssimas bandeiras: feminismo, cota racial, ideologia de gênero, aborto, doutrinação nas universidades e nas escolas, e por aí vai.
Enfim, o que temos? Seria o Império do Mal? Um bando de crápulas no poder? Para o povo, eles fazem de conta ser oposição um do outro, quando na verdade são aliados e têm o mesmo projeto de poder. E tem mais: esse processo esquerdizante não se restringe ao Brasil, ele é um fenômeno global (uma nova ordem mundial); portanto, tenho a impressão de que foi por isso que os americanos, de saco cheio dessas mentiras marxistas, elegeram Trump; os franceses elegerão Marine Le Pen; e os brasileiros, Jair Bolsonaro.
Ednaldo Bezerra,
Escritor
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