segunda-feira, 15 de maio de 2017

BONITO NÃO FOI, MAS CURIOSO FOI DEMAIS... POR LUIZ SAUL



Foi bonito não, mas foi curioso. Depois que o STF levantou o sigilo das delações do casal de marqueteiros, deu pra ver que a Mônica Chicleteira inteiramente descontraída mais parecia madame tricotando em salão de beleza com os interrogadores. Com o novo protagonismo (ainda que negativo) assumiu a condição de dona das informações e, nessa condição, parecia atacada pela síndrome confissão compulsiva. E também, é claro, da entrega dos parceirinhos do crime.

É verdade que ali estava apenas um lado da moeda em que alguém – como dizem os delatados – sob o chicote e debaixo da coerção irresistível da Força Tarefa procurava fração de perdão, contando a sua versão das mil e muitas noites do desmantelo nacional, ao tempo em que esclarecia sobre cada Ali Babá (que eram muitos) da Esplanada. No entanto, a aparente coordenação mental da mulher e a descontração com que narrava acontecimentos de aparência crível e concatenada deixava também a impressão de que, omissão aqui, exagero acolá, co-organizou com competência o castelo financeiro da corrupção.

Além disso, confirmou o que já se comentava a respeito do projeto do Lula de colocar um poste na Presidência por apenas um mandato, para então voltar “glorioso e nos braços do povo” para a retomada do projeto do Reich tupiniquim do fim de mundo. É que, tomando o gosto pelo poder e pela vida fácil, o poste bateu de frente, fez valer a ambição da criatura para esvaziar o criador. O único problema foi que, não tendo cérebro sequer para cifrar uma conversa, a dilma entregou-se às raposas do marketing, os quais baldaram os esforços para construir uma imagem decente e aceitável da doida. 

Em certos momentos do tricô, parecia que a Mônica babava bílis para esclarecer a incompatibilidade da dilma em relação ao Partido dos Trabalhadores e mais especialmente a alguns dos seus cabeças coroadas tal qual o João Vaccari, então tido como o senhor das finanças da legenda, mas em quem não confiava. Daí que, na falta de cão, caçou com Gilberto Carvalho e José Eduardo Cardoso e outros menos votados, os quais, além de não serem gatos, não sabiam farejar ou o faziam ao próprio modo.

Agora, enquanto o Palocci não faz a sua parte da delação “mentirosa” para derrubar mais uma paliçada (ninguém sabe qual será a última), os apontados no diletantismo do tricô construirão nova estória apontando, além das mentiras de conveniência, talvez até a debilidade mental da Mônica, especialmente quando falou do financiamento do cabeleireiro paulista que dava um trato no cabelo da dilma, quando se sabe que aquele capacete era uma peruca, assim como os dentões eram uma “chapa” que dormia em copo d’água.
(da sucursal na república quase independente de Serra Talhada)



Por - Luiz Saul Pereira
         Sucursal na republica de Serra talhada PE

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