Depois da abertura das séries do futebol, novo campeonato nacional está em campo para apurar o campeão dos indiciamentos por crimes de corrupção no Brasil. Nada tão desedificante na exposição das mazelas nacionais que “eles” vêm construindo tijolo por tijolo em um desenho impuro (licencinha poética da música do Chico).
O duelo ameaça ser bastante renhido, sem prazo para terminar, e com garantia de prorrogação (sem pênaltis), e com regras flexibilizadas para permitir o ingresso de novas “equipes” com o campeonato em andamento, sem prejuízo para a apuração final. Isso porque o “fornecedor” dos competidores representado pelos membros da República de Curitiba mantém em aberto as inscrições, com os braços e as grades abertas para todos os decaídos.
No momento, o número das denúncias anda por ali, tangenciando principalmente os cadáveres politicamente insepultos como o Aécio Neves, o Romero Jucá, e, é claro, o Lula, sendo este pintando como favorito. Mas, o páreo será duro, com todos esforçando-se para perder. Se vingassem as denúncias apenas desses personagens, as condenações ultrapassariam um milênio, ou por aí.
Fora da disputa, apenas os criminosos mais “inteligentes” que vendo a aproximação do cutelo desandaram a entregar partes dos próprios delitos, escondendo os possíveis de esconder, mas principalmente construindo os castelos de culpas dos demais, independente de qualquer hierarquia, contanto que reduzissem a sua condição de alvo. Daí que a Mônica detonou Bhrama e o poste respectivo, sem constrangimento, somente faltando na ocasião do seu depoimento o incentivo fofoqueiro, estimulando com os interrogadores com a frase “Pergunta mais! Pergunta mais!” Era um tricô com jeitão de vingança.
Momentaneamente, também, o Temer encontra-se fora do páreo, apenas por estar protegido pelo foro de exceção, já que não pode ser alcançado por acusações de crimes alheios ao mandato. É por isso que, sabendo que o julgamento da chapa dilma/Temer, se contrário, será empurrado com a barriga entre recursos e recursos até o fim do mandato, o marido da Marcela Querubim está se virando para a aprovação das Reformas, as quais, mesmo merecendo reparos, são corretas, indispensáveis, e extremamente oportunas. Acaso aprovadas, o Temer, sim, ao contrário do Lula, será julgado pela História, a talvez até reconhecido como O Reformador, que é o sonho.
Mas, além desses incluídos e excluídos, muitos nomes que se encontram nas franjas das muitas operações ainda aparecerão para o “abrilhantamento” do campeonato. Basta que esperemos pelo case BNDES, por exemplo, além de outros assuntos palpitantes de searas ocultas, mas prestes a ingressarem na agenda.
Brinquem não, meninos! Façam suas apostas e bolões!
(República quase independente de serra talhada-SUCURSAL)
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