segunda-feira, 26 de junho de 2017

DEFINHAMENTO DO PT E O ESPAÇO PARA CRIAÇÃO DE OUTRO PARTIDO... - POR LUZ SAUL




Definhando, definhando, o PT está mais uma vez oferecendo espaço para a criação de um novo partido. Antes disso, quando o seu comando espelhava a exclusividade do pensamento do seu ídolo de barro, os descontentes ou rebeldes de então, em busca de luz própria, patrocinaram a inauguração de outras legendas também inexpressivas tal qual a Rede de Sustentabilidade, da Marina, e o PSOL, de um bando desorganizado que hoje pratica o “hay gobierno, soy contra”.


Mestre na arte de inventar postes, mitos e ídolos de barro, o PT costuma também ser vítima de pequenas traições de muitos dos que ali fazem carreira, aparecem para a mídia e para a massa específica, e depois, insatisfeitos e ambiciosos, percebendo a exiguidade de espaço no reinado do Lula e dos seus príncipes favoritos, seguem em voo solo. Aconteceu antes, e parece que se encaminham novas defecções.

Com efeito, depois de relegado na disputa da presidência em favor da Gleisi Hoffmann, o senador menino Lindbergh, juntamente com o Guilherme Boulos, que é proprietário do MTST e candidato natural a terrorista, e o ex-Ministro Tarso Genro, reuniram-se à sorrelfa e à socapa com representantes de outros partidos de suposta esquerda, como o PSOL, a pretexto da construção de nova agenda para o futuro do país. 

No rastro dessa clandestinidade não informada ao Lula resultou enorme indignação do rei, que bradou traição, e que, escaldado, compreendeu a conspirata como os primeiros movimentos de defecções na busca de formulação de novo partido. Significa, pois, que especialmente depois dessa perda de confiança, o esvaziamento do PT tende a se ampliar em algum momento. 

Pode ser até que o assunto seja revertido se, a título de compensação, o Lindbergh seja emplacado como líder do partido no Senado nesse fim de gestão, o que não significa muita coisa. Mas, as providências serão tardias e tudo será uma questão de tempo. De qualquer forma, olhando apenas para a estratégia, o Lind barulhento e improdutivo, poderá estar dando um tiro no pé. Já sabe que não se reelege senador, e, se optar por uma campanha para deputado, que exige menos votos, dependerá exclusivamente da militância que somente o PT tem. Vai daí...

O problema é que, além de perder quadros, o PT, acuado por investigações e indiciamentos dos seus membros históricos, vem pouco a pouco perdendo a compostura nas suas relações institucionais, através da mais profunda e inusual incontinência verbal. 

Nesse particular, o Lula, que já mandou a Lava Jato enfiar um processo na anatomia, costuma reduzir os procuradores à condição de infantes, e agora afirma que o Dallagnol é um moleque sentado na Bíblia. Enquanto isso, há quem afirme que a iminência da sentença do Moro estaria inspirando planos de tirar o Barba do país. A metáfora não fala em fuga, mas, digamos adotar um ano sabático. 

Mas, esse processo de improvável intimidação verbal faz com que a nova presidente do PT, Gleisi Hoffmann, garantir que quando tudo terminar vai acabar com o Moro, e que o mesmo vai sair de Curitiba com o rabo entre as pernas. Decididamente, é um vernáculo insólito para o ambiente. Aliás, até ontem eu não sabia a razão do cognome de “Amante” para a Gleisi. Agora eu sei.

Com tanta coisa acontecendo, muitos preferem dar importância à prisão do Fábio Assunção! Ora...



Por: Luiz Saul Pereira
        BRASÍLIA - DF


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