

Liège de Melo.
O Recife se encanta
Quando o povo canta
Com frevo rasgado no pé.
Na ponte o galo vigia
Aguarda mais um dia
Para o sábado de evoé
Vai buscar menina
Risos à colombina
Beijos de arlequim
Enfeitar a rima
Céus de serpentina
Cores no cetim
Desfilam bailarinas
Com xeiques e palhaços
piratas e mandarins
Nada é igual
Porque é carnaval
A vida brinca assim
Os que fazem passos
Esquecem descompassos
Aos sons dos clarins
A multidão se exalta,
Parece que nada faz falta
É a ilusão do sem fim.


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