segunda-feira, 14 de maio de 2018

CONSEQUÊNCIAS DAS MEIAS MENTIRAS E DAS MEIAS VERDADES - POR LUIZ SAUL


Sobre meias mentiras, meias verdades e grandes consequências.
Como Presidente da República, o Michel Temer é um nome esquecível pela população, ou, noutra visão, a ser sempre lembrado como obreiro da mediocridade. Somente a gestão do Sarney no mesmo cargo se aproxima e se assemelha ao fracasso atual.
Nada obstante, não há de se creditar o desastre apenas à sua atuação. Não há de se dizer (como pretende a seita) que seja o responsável pela situação de falência material, econômica e especialmente moral que tanto identifica o país nos dias de hoje.
Isso somente seria aceitável se a cegueira da conveniência ignorasse os passos dados em direção ao abismo sob a égide populista de supostos benefícios à sociedade como a irresponsabilidade dos congelamentos dos preços de combustíveis, de energia e que tais que estagnaram empresas estatais e/ou de economia mista a serviço de projeto de poder e de corrupção sistêmica, como os casos da Caixa Econômica, Petrobrás e Eletrobrás, para citar apenas essas que se vêm arrastando em processo de recuperação.
Em reflexão menos apaixonada é possível até afirmar que nesses dois miseráveis anos de poder, o Temer fez mais que a seita nos últimos três e meio mandatos, embora isso não o redima de nada. Mas, pelo menos limitou os gastos que antes eram desabridos.
Também não há de se dizer que o desemprego é fruto de sua gestão, sem um olhar para a época de sua posse em substituição àquela mulher, quando a indisponibilidade de vagas no mercado detinha basicamente os mesmos números de hoje.
Entre tantos dos seus pecados, provavelmente o maior haja sido compor-se em uma chapa macabra que, se hoje o demoniza, recebeu os mesmos votos daquela mulher, ainda que por motivações e circunstâncias alheias, sem perceberem que a coalização não era divisível.
Assim, a comparação que se vem costumando fazer a respeito do ANTES e do DEPOIS não tem como prosperar de forma dissociada face ao caráter siamês da atuação de uma e de outro mandatário. O Titanic era o mesmo... E o iceberg também!
Nesta altura, não serve nem para a seita nem para o Temer juntar seus cacos na medida em que não há cola suficiente para reconstruir o vaso de cada qual.
Mesmo assim, seguem insistindo, o Temer, na pretensão de reaver o capital político que chegou a ter no Estado de São Paulo, cujos eleitores o eternizaram na Câmara dos Deputados, da qual deve sentir enormes saudades; e o Lula Má Ideia e seu séquito seguem submetendo o partido de sua propriedade ao vexame de insistir em um factoide de retorno ao poder apesar dos indícios e dos recados de que não há possibilidade de vingar.
É a transmutação da liderança para o uso arbitrário de uma antiga glória política por interesse pessoal e solitário como o tempo haverá de confirmar.
Quem filtrar haverá de encontrar as verdades, as mentiras e principalmente as consequências.
(da sucursal ao Sul de Miami)


Por: Luiz Saul Pereira
        SERRA TALHADA - PE

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