quarta-feira, 24 de julho de 2019

"EXPOSIÇÃO NA CASA DO CARETA" CONHEÇA A HISTÓRIA DO CARETA , FIGURA POPULAR DA CULTURA TRIUNFENSE

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Acervo com máscaras dos personagens. Foto: Chico Andrade/SeturPE

Dizem que todo o ser humano disfarça os mais íntimos sentimentos com máscaras invisíveis. Se procede, não sabemos, mas que o careta, a figura popular do município de Triunfo, no Sertão Pernambucano, nasceu desse jeito, isso sim podemos dizer que verdade. A cidade fica a 408 km do Recife.

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O personagem enigmático surgiu no ano de 1917 no período do reisado, festa popular e folclórica que simboliza o nascimento de Jesus, como explica a coordenadora Joaneide Alencar de Araújo, 32, do Museu Casa do Careta, localizado no bairro do Alto da Boa Vista. “Um tal Mateus resolveu exagerar na bebida e foi impedido de participar da festa tradicional da cidade. Ele estava em péssimas condições e com um cheiro terrível. Ninguém suportava ficar perto dele”, relata. 

Descontente com a proibição, o homem decidiu chamar a atenção de todos de uma forma bem inusitada. O brincante vestiu uma roupa extravagante, colocou uma máscara, escreveu uma frase em um tablado e saiu pelas ruas com um chocalho na mão. “As pessoas ficaram bem curiosas com ele. A única certeza é que aquele homem estava magoado com alguma coisa”, acrescenta. 

A moda do Mateus pegou e várias pessoas passaram a se vestir da mesma forma. Saem geralmente em grupos conhecidos como "trecas". Hoje são mais de mil brincantes na rua durante o carnaval. Além do chocalho, outros elementos foram acrescentados para fazer mais zoada. Entre eles o reilo, uma espécie de chicote que emite uma sonoridade parecida com um tiro. Quando ele estala no ar, é impossível não colocar o olho no buraco da porta ou até mesmo sair para saber o que aconteceu. Há quem pergunte: “Quem morreu?”

Caretas durante o carnaval. Foto: Ricardo Moura/Divulgação

Este ano o personagem mais querido dos triunfenses ganhou este ano um museu. A Casa do Careta iniciou as atividades no mês de julho. O espaço traz um acervo significativo sobre a figura. São indumentárias antigas, máscaras, livros, matérias de jornais e material audiovisual. Com bastante simpatia, a Joaneide faz questão de conduzir o visitante e explicar cada vírgula da história do careta. Uma delas por exemplo, é que os brincantes geralmente colocam espuma nas calças apertadas para diminuir as chances das pessoas os reconhecerem na rua. Mudam até a voz. Vale muito conhecer o espaço.  

Este ano o personagem mais querido dos triunfenses ganhou este ano um museu. A Casa do Careta iniciou as atividades no mês de julho. O espaço traz um acervo significativo sobre a figura. São indumentárias antigas, máscaras, livros, matérias de jornais e material audiovisual. Com bastante simpatia, a Joaneide faz questão de conduzir o visitante e explicar cada vírgula da história do careta. Uma delas por exemplo, é que os brincantes geralmente colocam espuma nas calças apertadas para diminuir as chances das pessoas os reconhecerem na rua. Mudam até a voz. Vale muito conhecer o espaço.  

Fonte: Diario do Sertão
            Por: Samuel Calado - Redes Sociais e Site

2 comentários:

  1. Infelizmente não existe mil Brincantes de caretas no carnaval nem quando existia as trecas de caretas na década de 80 a 90. O careta real não tem trajes luxuosos.coloquem informações reais quanto a esse personagem.

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  2. Essa história do careta está quase toda no mundo da lua até mesmo o historiador.

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