Contam os mais velhos que por volta do século 19 em Triunfo, para se afirmar na sociedade local era necessário utilizar fraque, cartola, bengala e residir em casarões com características arquitetônicas que lembrassem a Europa, mais importante de que ter dinheiro no maleiro ou na botija depois, com receio dos cangaceiros. Tanto que aqueles que perdiam tudo no jogo, na bebida e com mulheres preservavam o status se conseguisse manter sob o seu domínio o destacado imóvel.
São talvez esses traços oligarcas os responsáveis por um visual urbano tão memorável, apesar da indisciplinada descaracterização cometida ao longo dos anos sem qualquer impedimento das representativas políticas administrativas locais. A grande maioria do casario foi criminosamente destruída para dar lugar a prédios com paredes lisas, janelas e portas vasculhantes.
Essa preocupação começou a ser difundida no final dos anos 70 sendo defendida e combatida pelos integrantes do jornal A VERDADE ESCRITA que os conservadores da época ratificavam de jornaleco comunista. Mesmo com a apresentação do projeto, depois transformado em lei de tombamento em 1987. Nem todos foram preservados, ignorando belíssimos pontos com coleção de azulejos nas fachadas, influência dos portugueses e franceses aqui instalados, sendo seguidos por italianos, americanos, ingleses e alemães.
Ainda hoje pagamos caro o preço da insensibilidade administrativa, falta de visão política e ausência de nativismo.
Muito boa a iniciativa desse jornal em cobrar providencias , o cenário deve ser preservado.
ResponderExcluirCLARO QUE LEVAMOS EM CONTA OS ASPECTOS POSITIVOS, COMO UM MAIOR DINAMISMO PARA O CRESCIMENTO DA CIDADE.A IDÉIA É PERTINENTE.
ResponderExcluirAqui fica difícil saber o que o povo quer.Se se cumpre à lei reclama-se.Se não, reclama-se também.Vá entender!
ResponderExcluirÈ simplesmente inaceitável o que estão fazendo com minha terra.Ninguém fiscaliza?
ResponderExcluirAgora em julho o nevoeiro esconde as serras enraizadas na paisagem de Triunfo, o frio chegando forte, as roupas pesadas saem dos guarda-roupa, mas é julho e agosto que defintiivamente chega a garoa, a chuva fina.
ResponderExcluirQuando a sociedade começa a dirigir sua atenção a assuntos que antes interessava a alguns poucos é sinal de que as coisas têm chance de mudar para melhor. Luiza Campos
ResponderExcluirÉ uma falta de respeito com o patrimônio e com a cultura de nossa cidade.Ótima oportunidade de educação patrimonial.
ResponderExcluirDe extrema importância seria o valor urbano para a cidade e para sua imagem - há muito tida como cidade dormitório - que junto com os novos empreendimentos houvesse um resgate de alguns imóveis desocupados mantendo na cidade uma imagem mais próxima da sua importância na história do Estado.
ResponderExcluirPor que os escândalos se sucedem mensalmente e a câmara se mantém em silêncio total?
ResponderExcluirAS RECLAMAÇÕES DO CARLOS FERRAZ SÃO MUITAS, MAS SOLUÇÕES NENHUMA.CITE ALGO QUE JÁ FEZ PARA TRIUNFO ESSE AGITADOR.
ResponderExcluirSugiro que a prefeitura visando facilitar a circulação dos turistas solucione esse inconveniente instalando uma maior quantidade de placas indicativas.
ResponderExcluirVeremos de agora por diante o prefeito com os argumentos de sempre, no sentido de reduzir o desgaste.Esquece-se o ditado popular: quem não tem competência não se estabelece.
ResponderExcluirTRIUNFO POSSUI UM CASARIO INVEJÁVEL QUE MERECE SER PRESERVADO PELA POPULAÇÃO.JOSÉ ELIAS - Camaragibe-PE
ResponderExcluirOs casarões bonitos estão todos sendo destruidos. Nessa cidade não tem Plano Diretor com Lei específica?
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