Recuperação parcial da ala lateral do tradicional ponto turístico da cidade "Castelinho", obra do artísta local Abraão Alves Almeida, mestre "Nino" |
Depois de anos interditado para obra de restauração que nunca acontecia, finalmente utiliza a administração pública um pouco de sensibilidade no caso específico do tradicional Castelinho, situado na Praça Carolino Campos, imóvel que representa um visível período em que Triunfo foi dominado pela influência estrangeira que exerceu um papel marcante, capaz de descrever na imaginação páginas distinguindo das cidades circunvizinhas no princípio do século passado.
Tudo começou com um alerta dos estudantes locais na década de 80/90 deflagrando uma tímida campanha na tentativa de mobilizar os moradores de Triunfo para conscientização e cobranças de melhoria da cidade às autoridades. Havia nesse movimento a finalidade prioritária de discutir alguns pontos principais necessários de mudanças, problemas urgentes que afetariam diretamente a população e precisariam ser enfrentados em busca de soluções a curto prazo.
Através da U.T.E. ( União Triunfense dos Estudantes) foi dada a alargada inicial com objetivo de chamar o maior número de pessoas para conhecer e debater sobre a cidade, que precisava criar um projeto de lei autêntico de preservação, respaldado por documentos populares que foram entregues aos administradores visando definir uma ação defensiva e analisar por qual razão Triunfo como poucas cidades de arquitetura destacada se auto destruía tão rapidamente.
Depois dessa análise e debates entre alguns triunfenses realmente interessados na manutenção do patrimônio municipal chegou se à conclusão que alguns pontos contribuiriam em futuro próximo para o aumento da descaracterização provocado pelo falso modernismo adotado, entre os quais: o desordenamento da cidade, a falta de planejamento para o futuro, a difícil mobilidade, a não preservação da história e o uso inadequado do Lago João Barbosa.Fatos que estamos constatando hoje.
A população triunfense e os visitantes estão sofrendo por causa da falta de planejamento.As pessoas precisam de qualidade de vida e não existe um planejamento adequado para a sede, deve-se montar um ousado plano urbano e não perder o controle.O último levantamento é da época do prefeito Artur Viana, nada mais foi feito. A cidade foi praticamente privatizada por grupos econômicos que destroem o que bem entenderem e a prefeitura não faz o que é da sua exclusiva responsabilidade.
Parabenizo a prefeitura pelo trabalho realizado de recuperação daquele prédio.
ResponderExcluirDigo que, já não era tempo..,.
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ExcluirApelo às autoridades competentes para uma maior prevenção dos casarões da cidade. A cada vez que vou à minha cidade fico aflita com a destruições que ocorrem sem a menor providência serem tomadas.
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ExcluirQue as recuperações e conservações de prédios antigos sejam continuadas.
ResponderExcluirEssa recuperação do Castelinho é uma atitude sensata. Quero crer que muito mais sensatez haverá.
Com alegria aplaudirei cada atitude prudente tomada pelas autoridades e cidadãos triunfenses.