OBRAS DAS HABITAÇÕES POPULARES PARALIZADAS

 

Em uma cidade  turística  que a cada dia mais se desenvolve e atrai moradores devido à qualidade natural de vida, pode constatar-se acentuado deficit habitacional,  conforme levantamento realizado por alguns  componentes de segmentos independentes, respaldados pelo Jornal Opinião. É impressionante imaginar um conjunto de residências populares do programa Minha Casa, Minha Vida, patrocinado pelo Governo Federal e financiado pela Caixa Econômica, ser literalmente destruído antes de ser ocupado de acordo com o  previsto e anunciado aos quatro ventos, desde 2011. 

Tudo isso, segundo denúncia fundamentada por seleto grupo oposicionista local, provocado pela conivência e omissão do poder público ( Executivo: Prefeitura Municipal) e Legislativo ( Câmara de Vereadores), que deixaram de cumprir suas obrigações legais, mantendo tudo à vontade,. Podendo esses senhores e senhoras ser acusados na facilitação de ilícitos junto à empresa licitada e prevaricação na decorrência de realização dessa obra de construção das 30 residências, tão sonhadas e antecipadamente distribuídas preferencialmente entre correligionários mais próximos.

É o que vem infelizmente acontecendo com o Residencial Bom Jesus, situado no bairro periférico do mesmo nome, cujas obras foram paralisadas depois de  haver sido constatado pela fiscalização várias irregularidades, tipo:  casas conjugadas com a finalidade de economizar gastos e material de construção. diferenciando bastante do projeto original. Lamenta-se que a parte concluída possa de um momento para o outro virar alvo fácil de saqueadores por falta no controle de vigilância.

Defensores da prefeitura alegam que as obras estão sem andamento e serviços suspensos há meses, devido a representação do Governo está implicando desnecessariamente, pois não há motivos consideráveis para os blocos que estavam em desacordo com a planta inicial, mesmo havendo diferença justificada, sejam desmanchados, ocasionando transtornos e desperdício de verbas públicas investidas com a finalidade de atender a população triunfense mais carente que já poderia ter ocupado o loteamento e o município beneficiado com ao repasse da segunda remessa.

Mas quando checado o terreno , pode-se encontrar muitas deficiências que impedem a transferência de famílias tão cedo, como falta de: pavimentação, saneamento, iluminação, creche, segurança, abastecimento, lazer, educação; entregue ao abandono. É lamentável ver que uma comunidade acostumada a conviver em situação precária tenha que abrigar-se no trecho considerado igual ou pior ao que detinha. O residencial prometido nos períodos eleitorais, era comentado como um sonho de redenção, mas pode virar um pesadelo.