Serão desastrosas as consequências, se os mensaleiros conseguirem convencer a maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal a iniciar o segundo tempo do julgamento do maior escândalo político nacional, dando o dito pelo não dito e o julgado por não julgado, na apreciação dos embargos apresentados até quinta-feira.
Primeiro, porque será a desmoralização do Poder Judiciário, tendo em vista que os réus já foram condenados em última instância, em seguida a exaustivas investigações e amplas condições de defesa.
Depois, porque como reação a tamanha violência jurídica, Joaquim Barbosa poderá renunciar, não apenas à presidência do Supremo, mas ao próprio exercício da função de ministro.
Esse rumor tomou conta de Brasília, ontem, na esteira de uma viagem que o magistrado faz a Costa Rica, de onde retornará amanhã. Se verdadeiro ou especulativo, saberemos na próxima semana, mas a verdade é que Joaquim Barbosa não parece capaz de aceitar humilhações sem reagir. Depois de anos de trabalho como relator do processo, enfrentando até colegas de tribunal, conseguiu fazer prevalecer a Justiça, nesse emblemático caso em condições de desmentir o mote de que no Brasil só os ladrões de galinha vão para a cadeia.
Assistir de braços cruzados a negação de todo o esforço que ia redimindo as instituições democráticas, de jeito nenhum. Em termos jurídicos, seria a falência da Justiça, como, aliás, todo mundo pensava antes da instauração do processo do mensalão. Em termos políticos, pior ainda: será a demonstração de que o PT pode tudo, a um passo de tornar-se partido único num regime onde prevalecem interesses de grupos encastelados no poder. Afinal, a condenação de companheiros de alto quilate, por corrupção, ia revelando as entranhas da legenda que um dia dispôs-se a recuperar o país, mas cedeu às imposições do fisiologismo.
Teria a mais alta corte nacional mecanismos para impedir esse vexame? Rejeitar liminarmente os embargos não dá, mas apreciá-los em conjunto pela simples reafirmação de sentenças exaustivamente exaradas, quem sabe? Declaratórios ou infringentes, os recursos compõem a conspiração dos derrotados.
Vamos lutar com a única arma que nos resta, divulgando rápido!
É a única saída para a busca da dignidade que nos foi roubada.
Já vai tarde. Ninguém pode com o PT.
ResponderExcluirAmanhã será o grande dia que o povo brasileiro vai testar o índice de democracia em que vive. Esse Celso de Melo é da família do corrupto Collor, não se pode esperar nada que preste desse ministro. O povo tem que ir para as ruas exigir moralização
ResponderExcluirDecano do Supremo decide hoje pela validade ou não dos recursos de 12 réus, que pedem novo julgamento. Com a palavra Celso de Mello.
ExcluirÉ o maior escândalo de corrupção da república. Nunca esse país esteve tão na mão de marginais.
ResponderExcluirMAIS UMA VEZ VAI DAR TUDO EM PIZZA. ISSO É UM PAÍS DE CORRUPTO SAFADO.
ExcluirO ministro Celso de Mello desempata a votação sobre embargos infringentes no caso do mensalão, recurso que pode dar sobrevida a 12 dos condenados. O último voto define hoje o destino de mensaleiros.
ResponderExcluirEste escândalo não é o maior do Brasil, é preciso da uma volta na historia e vamos enumerar muitos escândalos só que não chegaram a ser julgados pelo o supremo. preste atenção os mais recente, o golpe militar de 1964, o ouro extraído de Serra Pelada que ninguém fala para onde foi, um saco de pedras de diamantes que o ex ministro da justiça Ibrahim Abi Ackel foi flagrado em sua posse? O Collo de Melo confisca
Excluirtodas as contas corrente e poupança da nação e fica por isto mesmo devolvendo o dinheiro quando quis, e às vezes só através de liminar, o mesmo COLLO respondeu a 103 processos e não foi condenado em nenhum.
O problema meus caros é que o governo não governa sem alianças e estas alianças são feitas segundo o interesse dos partidos não da nação...