O governo está fazendo um estardalhaço danado em torno dessa "descoberta" do monitoramento pelos Estados Unidos de dados e documentos da presidente Dilma Rousseff e de outras figuras do governo brasileiro. Os ministros da Justiça e das Relações Exteriores posaram de duros, anunciando numa entrevista coletiva que o nosso País já exigiu uma explicação do governo americano, pois não admite violação da soberania nacional.
Ora, só os companheiros que governam o nosso País acreditam que ainda existam segredos invioláveis no mundo moderno. Com as novas e avançadas tecnologias, tudo o que existe pode ser espionado. O general Médici, quando presidente, disse certa feita que "depois que inventaram a xerox não há mais segredos no mundo".
E ele nem sonhava com a parafernália tecnológica que temos por aí. Os americanos sabem de tudo o que acontece no planeta. Em 1963, nos Estados Unidos, visitamos uma fazenda de algodão de uma multinacional, no Arizona. Éramos vários jornalistas. Numa sala de situação, um dos anfitriões perguntou a um de nós em que cidade ele havia nascido. Diante da reposta, apertou uns botões numa máquina e surgiu na tela na tela o nome do município e um completo informe sobre população, renda e o total do algodão produzido no ano e nos anteriores.
E não existia computador por lá. Nem telefone com DDI. O governo de Tio Sam já disse, rindo, que não vai mudar nada, diante do pedido ingênuo do Brasil para que só espione mediante ordem judicial. E não vai mesmo. Tudo continuará como dantes. Todo mundo espionando todo mundo e ganhando quem tem mais recursos tecnológicos.
Todo esse jogo de cena do Palácio do Planalto e do Itamaraty não passa de pano de fundo para agradar os brasileiros mais incautos, que também são vigiados e espionados, embora sem a competência dos ianques, como bem tem demonstrado a desinformação dos nossos serviços de inteligência nos últimos tempos.
A presidente Dilma não precisa ficar zangada, nem pensar em retaliar os Estados Unidos. Sua ameaça de cancelar a visita de Estado a Washington, em outubro, não vai fazer o companheiro Obama franzir a testa. Ao invés de choramingar, vamos tratar de entrar também no clube dos vigilantes dos olheiros do mundo, o que não será possível, principalmente se as nossas comunicações continuarem sendo feitas pela via de satélites estrangeiros.
Ora, só os companheiros que governam o nosso País acreditam que ainda existam segredos invioláveis no mundo moderno. Com as novas e avançadas tecnologias, tudo o que existe pode ser espionado. O general Médici, quando presidente, disse certa feita que "depois que inventaram a xerox não há mais segredos no mundo".
E ele nem sonhava com a parafernália tecnológica que temos por aí. Os americanos sabem de tudo o que acontece no planeta. Em 1963, nos Estados Unidos, visitamos uma fazenda de algodão de uma multinacional, no Arizona. Éramos vários jornalistas. Numa sala de situação, um dos anfitriões perguntou a um de nós em que cidade ele havia nascido. Diante da reposta, apertou uns botões numa máquina e surgiu na tela na tela o nome do município e um completo informe sobre população, renda e o total do algodão produzido no ano e nos anteriores.
E não existia computador por lá. Nem telefone com DDI. O governo de Tio Sam já disse, rindo, que não vai mudar nada, diante do pedido ingênuo do Brasil para que só espione mediante ordem judicial. E não vai mesmo. Tudo continuará como dantes. Todo mundo espionando todo mundo e ganhando quem tem mais recursos tecnológicos.
Todo esse jogo de cena do Palácio do Planalto e do Itamaraty não passa de pano de fundo para agradar os brasileiros mais incautos, que também são vigiados e espionados, embora sem a competência dos ianques, como bem tem demonstrado a desinformação dos nossos serviços de inteligência nos últimos tempos.
A presidente Dilma não precisa ficar zangada, nem pensar em retaliar os Estados Unidos. Sua ameaça de cancelar a visita de Estado a Washington, em outubro, não vai fazer o companheiro Obama franzir a testa. Ao invés de choramingar, vamos tratar de entrar também no clube dos vigilantes dos olheiros do mundo, o que não será possível, principalmente se as nossas comunicações continuarem sendo feitas pela via de satélites estrangeiros.
Fonte: Coluna DE Brasília
Carlos Ferraz esse assunto é por demais sério e preocupante para nós todos, fere a nossa soberania constitucional, mas principalmente invade a nossa privacidade, principalmente para nós que estamos nas redes sociais e a nos expor e expressando nossos pensamentos e ideais, nós massa crítica e democratas. O pior que ninguém está nem aí, nem se inteira do que está acontecendo no mundo digital e na diplomacia internacional. Seu blog é muito eclético publica, mas será que os leitores se ligam?
ResponderExcluirEspionagem internacional sempre existiu e só não sabe disso quem não quer. O que o Brasil tem que fazer é procurar se proteger cada vez mais e melhorar seu serviço de inteligência que anda a passos de tartaruga, enquanto as grandes potências estão a anos luz de nós.
ExcluirPor mais que você seja bem intencionado e tente fazer a coisa certa sempre haverá alguém para criticá-lo, interpretá-lo de maneira equivocada e pessoas dispostas a lhe atirar pedras ou destilar maldades sem motivo algum. Assim, não adianta se estressar ou sofrer com o que muitos pensam e expressam. Quem tem a consciência tranquila e age com o coração não tem porque somatizar as incompreensões do mundo.
ResponderExcluirExiste um Deus, como existe a terra, o mar, as estrelas e todos os seres vivos. E ele é maior do que a soma de todos os gestos mesquinhos praticados pelo homem.
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ExcluirEssa invasão por parte dos EUA, na verdade, é um atentado à nossa democracia, quem foi atingido foi o povo brasileiro, quem foi atingido foi a nossa soberania nacional, portanto, devemos condenar essa ação de espionagem comercial.
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