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| Cartas á Redação - Júlio César |
O município está acéfalo. Qualquer mau-caráter se candidata e ganha fácil, difícil é entrar alguém que preste na verdade. Para esses, surgem logo os mais estranhos defeitos como cara dura, superado ou sem dinheiro para gastar. Bom mesmo são aqueles que aprontam o tempo inteiro, depois promovem festanças com dinheiro duvidoso ou patrocinam benefícios públicos. Logo esquecem-se todas as sujeiras cometidas e passam a ser aliados involuntários.
Parece que o direito de ir e vir dos honestos está cada vez mais cerceado infelizmente, porque utilizam os cofres municipais para fazerem abordagens aos eleitores viciados de todas as classes e idades.É o voto sem definição e qualidade que no final do pleito funciona, porque eles ajudam enganar os que enxergam um pouco mais com as mais mirabolantes promessas. E terminam todos juntos como nada tivesse acontecido.
Aguardamos calados no nosso canto um ano de administração, procuramos em todos os pontos do município e nada achamos que tenha sido feito para solucionar os muitos problemas existentes. Impressionante como tudo permanece calmo, é o descaso da população. Nesse quadro, o empreguismo cega e cala todos, contribuindo para a impunidade. As próprias autoridades fazem vista grossa.
Não entendemos como podem permanecer sem alguma reação um grande absurdo que já dura três mandatos completos de desmandos. Seria interessante que soubessem que somos além de eleitores, contribuintes e exigimos respeito. Não são esses prêmios conquistados, não se sabe como, que vão apagar tantas irregularidades cometidas contra tantas vidas humanas.
Precisa-se acabar com essa anarquia generalizada.
a) Júlio César
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