DEVEM SER REALIZADAS MELHORIAS NO SÍTIO HISTÓRICO TRIUNFENSE

A inexistência da devida manutenção de responsabilidade da Prefeitura Municipal de Triunfo verificada no pátio da Praça XV de Novembro, Centro, é grande e extensiva ao local da superada feira-livre. Os comerciantes fazem repetidas queixas , mas não conseguem as soluções pretendidas, reafirmando estar tudo de mal a pior - sem qualquer melhoria realizada durante mais de 20 anos das diferentes gestões - embora cercada por tradicionais pontos comerciais que funcionam naquele espaço .

Os diversos estabelecimentos de venda, tipo  bares populares, segundo frequentadores, não possuem estrutura adequada,  faltam sanitários próprios ou são mantidos sem o menor asseio, deixando muito a desejar e provocando imensa sujeira nos banheiros públicos também mal conservados , instalados na "Galeria José Veríssimo Junior", deixando a área envolta no odor insuportável de urina e fezes; também motivado pela ausência de fiscalização, pessoas deseducadas frequentam esses botecos e fazem necessidades fisiológicas ilegalmente nas calçadas.

Caso deseje salvar o casario que resta e preservar o tumultuado ponto base da cidade, a administração pública terá que negociar não somente junto aos proprietários dos imóveis que figuras inconsequentes teimam em descaracteriza-los; necessita elaborar um plano que possibilite a inclusão de inquilinos na conservação. Segundo levantamento, mais de 30% dos imóveis do Sítio Histórico estão alugados, cedidos, desocupados, ou utilizados de formas inadequadas ao estilo.

Talvez, muitos dos antigos proprietários tenham demonstrado o total desinteresse na sonhada recuperação dos belos sobrados porque jamais  pretenderam fixar residência naquele trecho centralizado.Outro lance incluso na questão é que prefeitura. por sua vez, tem se limitado a cobrar impostos prediais sem providenciar o aprimoramento necessário com a fiscalização das fachadas ou fazer vistorias periódicas quando receber denúncias sobre riscos de desabamento.

Como a moradia nessa área parece transitória, à medida que os casarões vão se degradando, os ocupantes aos poucos vão se transferindo para a Avenida Getúlio Vargas ( antiga Rua do Fiado) sendo substituídos por comerciantes novatos vindos da zona rural, alguns desejosos de aproveitar a oportunidade da instalação, já venderam materiais recicláveis, - nada recomendável devido o perigo de combustão porque envolve prédios de 1822, 1922, 1930, 1947, 1963 -  ameaçando disparar o tiro de misericórdia no coração da cidade.

Segundo comentários, o Executivo Municipal deve providenciar antes do segundo semestre o ordenamento da feira-livre, apresentando nova roupagem junto ao Mercado Público; o trabalho pode ser iniciado adotando ampla operação nos dias de sábado, pela Vigilância Sanitária, Guarda Municipal e Limpeza Urbana, retirando todas as bancas e instalações irregulares no entorno da Igreja Matriz de Nossa Senhora das Dores, executando cadastramento dos ambulantes, varejistas e desobstruindo vias públicas. Tem tudo para dar certo.