De cada três assassinatos no Distrito Federal, um deles é cometido por um menor de idade, na maioria das vezes, durante um assalto.
Enquanto a média brasileira desses homicídios cresceu em cerca de 40% no País, em Brasília os menores mataram mais 76% em relação ao ano anterior. Na semana passada, foi preso aqui (a lei manda dizer "apreendido") um jovem de 17 anos cuja longa ficha criminal registra quatro assassinatos somente no primeiro mês deste ano.
Estivesse numa prisão ao cometer o primeiro crime, três das suas vítimas estariam vivas. Ele vai ser encaminhado para um Centro de Recuperação, onde não pode ficar por mais de três anos e de onde sai ainda mais bandido.
Não dá para entender o silêncio absoluto das autoridades diante dessa escalada da violência. Será que elas não leem jornais, nem ouvem rádios ou assistem à televisão?
Uma comissão de senadores foi ao Maranhão ver o que acontece na penitenciária de Pedrinhas, na ilha de São Luís. Nada do que viu lá é novidade. Apenas chamou a atenção da mídia. Conhecemos Pedrinhas desde o nosso tempo de repórter de "O Imparcial", há mais de 50 anos. Não mudou nada. O monstro apenas cresceu.
Agora, querem explorar politicamente o quadro, tentando botar a culpa na governadora Roseana Sarney. Ela era criança e Pedrinhas já era aquilo, só que em tamanho menor.
A culpa, na verdade, é de todos os governos que o Brasil teve, pelo menos durante todo um século. Foi geral a omissão diante da criminalidade. Esqueceram de gerar mecanismos não sós de combate, mas de prevenção.
Na presidência da República e no Congresso não se vê qualquer iniciativa de enfrentar o problema. Ao contrário, o Legislativo dá é a sua ajuda ao crime, editando coisas como o famoso Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), o maior instrumento de garantia da impunidade já visto em todos os tempos.
E ainda aberrações como a prisão especial, o foro privilegiado e os afagos aos bandidos com mais de 70 anos. Já é tempo de os nossos governantes e, principalmente, deputados e senadores, abrirem os seus olhos, deixando de bancar o avestruz e tirando a cabeça enfiada no buraco.
Enquanto a média brasileira desses homicídios cresceu em cerca de 40% no País, em Brasília os menores mataram mais 76% em relação ao ano anterior. Na semana passada, foi preso aqui (a lei manda dizer "apreendido") um jovem de 17 anos cuja longa ficha criminal registra quatro assassinatos somente no primeiro mês deste ano.
Estivesse numa prisão ao cometer o primeiro crime, três das suas vítimas estariam vivas. Ele vai ser encaminhado para um Centro de Recuperação, onde não pode ficar por mais de três anos e de onde sai ainda mais bandido.
Não dá para entender o silêncio absoluto das autoridades diante dessa escalada da violência. Será que elas não leem jornais, nem ouvem rádios ou assistem à televisão?
Uma comissão de senadores foi ao Maranhão ver o que acontece na penitenciária de Pedrinhas, na ilha de São Luís. Nada do que viu lá é novidade. Apenas chamou a atenção da mídia. Conhecemos Pedrinhas desde o nosso tempo de repórter de "O Imparcial", há mais de 50 anos. Não mudou nada. O monstro apenas cresceu.
Agora, querem explorar politicamente o quadro, tentando botar a culpa na governadora Roseana Sarney. Ela era criança e Pedrinhas já era aquilo, só que em tamanho menor.
A culpa, na verdade, é de todos os governos que o Brasil teve, pelo menos durante todo um século. Foi geral a omissão diante da criminalidade. Esqueceram de gerar mecanismos não sós de combate, mas de prevenção.
Na presidência da República e no Congresso não se vê qualquer iniciativa de enfrentar o problema. Ao contrário, o Legislativo dá é a sua ajuda ao crime, editando coisas como o famoso Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), o maior instrumento de garantia da impunidade já visto em todos os tempos.
E ainda aberrações como a prisão especial, o foro privilegiado e os afagos aos bandidos com mais de 70 anos. Já é tempo de os nossos governantes e, principalmente, deputados e senadores, abrirem os seus olhos, deixando de bancar o avestruz e tirando a cabeça enfiada no buraco.
Fonte: N/D - rangelcavalcante@uol.com.br
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