Quem ouviu o discurso feito pela presidente Dilma Rousseff, durante o Fórum de Davos, na Suíça, deve ter pensado que ela falava de outro País, que não o Brasil.
A companheira descreveu uma terra de prosperidade, quase sem pobres e sem miseráveis, de braços abertos para receber os investimentos de todo o mundo, aos quais oferece um mercado amplo, segurança, infra-estrutura em transportes, além de comunicações e todas as facilidades possíveis e imagináveis para o sucesso de seus empreendimentos.
Das duas uma: ou a nossa presidente tentou aplicar um joão sem braço no resto do mundo ou ela não conhece Brasil. Ora, dona Dilma esqueceu de levar uma "cola" para consultar durante o discurso a verdade sobre o Brasil real.
Dificuldades
Ela não disse que o estrangeiro que vier investir aqui vai encontrar de pronto uma das mais altas cargas tributárias do planeta. Junto a ela, uma burocracia capaz de desestimular qualquer investidor. Fecha o quadro a pior infraestrutura de transportes e comunicações que o País já teve em todos os tempos. Rodovias, ferrovias e portos estão em estado de calamidade, onerando gravemente qualquer produção. Sem falar nos apagões que mostram o descaso do governo no investimento na geração de energia.
Alem disso, temos a penúria em mão de obra de qualidade, que nos obriga a importar desde técnicos com nível superior completo até soldadores e mecânicos primários.
Fechou a fala sem citar a corrupção endêmica que contamina do guarda de trânsito a empresários e figurões do executivo, legislativo e judiciário.
Economia
E um adendo: a economia do País está no vermelho. E 2013 fechou com um rombo de US$ 81 bilhões nas contas externas, um quarto das nossas reservas. A conta de viagens registrou um déficit de US$ 18,3 bilhões, com os brasileiros que gastaram US$ 25,3 bilhões no exterior, contra apenas US$ 6,7 bilhões deixados aqui pelos visitantes.
E o governo continua esbanjando reais e dólares, gastando mais do que arrecada e aumentando a dívida externa.
Só nas últimas semanas de 2013, tomou mais de US$ 3 bilhões no exterior para Estados e municípios.
A conta
Bizarra a declaração do ministro do Exterior dizendo que cada integrante da comitiva da presidente Dilma pagou a conta no hotel e no mais caro restaurante de Lisboa. Só esqueceu de esclarecer que pagaram com cartão corporativo - cujas contas são secretas - e uns poucos com os euros das diárias e ajuda de custo da viagem. No fim, a conta vai para o pagador de sempre: o contribuinte.
Fonte: Coluna De Brasília/ND
Tudo uma beleza, mas na realidade fomos saqueados pelos seus PTralhas que conseguem enganar quem não tem informação ou consciência política e ovaciona ela e o bandido Lula-la
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