Recentemente o jornalista Reinaldo Azevedo, em seu artigo “A morte do coronel, a morte do bailarino e a morte do jornalismo. Ou: Será que a ditadura não mandou prender uma legião de anjos que havia lido o manual de guerrilha do Marighella?”, disse o seguinte: “Maria Rita Kehl, da Comissão da Verdade, por exemplo, parece não se conformar com o fato de que os mortos da ditadura sejam menos de 500. Para que a ‘narrativa ideológica’ faça sentido, é preciso falar em milhares. Como não há fatos que justifiquem a sua tese ideológica, ela decidiu agora investir na hipótese de que sete mil índios tenham sido massacrados pela ditadura. Com base em quê? Ora, em relatos de alguns deles, escolhidos a dedo — jamais atestados por ninguém. A julgar pela fala de alguns deles, fica parecendo que os militares brasileiros jogaram napalm na selva.”
Quando lia o referido artigo me veio à mente um breve debate que tive mês passado com uma turma de universitários. Estava numa faculdade daqui do Recife palestrando sobre “O poder do subconsciente”, um assunto totalmente alheio à política. Porém, no intervalo, quando eu debatia com alguns estudantes, surgiu no grupo uma loirinha usando uma camiseta com a estampa de Che Guevara. Então, não pude me furtar de dizer umas verdades sobre aquele assassino cruel. No entanto, para minha decepção, o tiro saiu pela culatra, pois, não sei por quê (talvez pela minha censura também aos “heróis” da democracia brasileira), fui logo bombardeado com críticas ao regime militar.
Um professor de contabilidade que estava no grupo dizia que os militares eram torturadores, sanguinários, inescrupulosos e que até haviam exterminado índios inocentes (o incrível é que esse professor fora oficial da reserva – tenente R2 –, conforme fiquei sabendo depois). Rebati, de imediato, o comentário dele. Disse a todos que isso me parecia mais uma mentira escabrosa, totalmente sem sentido. E que, pelo contrário, as Forças Armadas até hoje dão assistência aos indígenas, principalmente no que se refere à saúde. Perguntei-lhes se sabiam que tropas do exército, aviões da FAB, navio-hospital da marinha se deslocam por regiões inóspitas, levando equipamentos odontológicos e médico-hospitalares, medicamentos, médicos, dentistas, enfermeiros, tudo isso para atender as populações ribeirinhas e indígenas da Amazônia. Ficaram todos mudos. Não tiveram argumentos.
Infelizmente, as nossas Forças Armadas se calam diante de tantas mentiras. Por quê? Creio que seja possível manter a disciplina e a hierarquia sem, no entanto, permitir que se macule a imagem dos militares. Bastaria, por exemplo, exigir na mídia um espaço (direito de resposta) para contar a verdadeira história. A estratégia do silêncio já se demonstrou ineficiente. Pois, as novas gerações acreditam piamente na história forjada pela esquerda. E, hoje em dia, os jovens já enaltecem terroristas que, na verdade, queriam implantar uma ditadura do proletariado e, por outro lado, demonizam os militares. Alguma dúvida de que isso – o extermínio de índios – poderá igualmente se tornar uma verdade em pouco tempo?
Na verdade as nossas Forças Armadas compartilharam de tantas coisas erradas no período da Ditadura Militar que envergonha-se de explanar algo de público.
ResponderExcluirPÔ ESSE CARA É O MAIOR REAÇA....
ResponderExcluirEste comentário foi removido por um administrador do blog.
ExcluirNa minha opinião deveriam respeitar o direito de cada um expor seus pensamentos, afinal de contas este é um blog super democrático. Nada de radicalizar;
ResponderExcluirÉ a confirmação daquilo que todo brasileiro está cansado de saber: Lula, Dilma e os aloprados do PT estão levando o Brasil à bancarrota. Muda Brasil!!
ResponderExcluir