Foi daqueles jogos que o torcedor diz que o time jogou por uma bola. Mas desta vez foi mesmo. Por apenas uma bola o Sport conseguiu sua segunda vitória fora de casa na Série A do Brasileiro ao bater o Vitória por 1x0 no Joia da Princesa em Feira de Santana-BA. Além de quebrar uma sequência de três jogos em jejum. Os três pontos também serviram para aliviar a pressão pela posição. O time subiu para a décima posição com 11 pontos e na próxima quarta encara o Bahia, na Ilha.
Quem assistiu apenas aos cinco primeiros minutos de jogo deve ter acreditado que rubro-negros pernambucanos e baianos haviam mudado o chip do futebol para o vôlei. Era bola estourada nas nuvens de um lado, rifadas de outro e jogo que é bom nada. Faltou apenas os atletas usarem as mãos ao invés das cabeças. Quem primeiro tentou o jogo rasteiro foi o time da casa, principalmente pelo lado direito do campo com Willie.
Faltava apenas acertar na cabeça ou nos pés, quando por baixo. Isso só aconteceu na bola parada. Numa cobrança de escanteio aos 12 minutos, a defesa leonina ficou estática e Dinei apareceu como um raio e cabeceou tão perto de Magrão que quase o abraçava. A bola foi forte mas na direção do goleiro, que também mostrou que seu tempo de reação continua em forma na grande defesa.A partir dali o Vitória arrendaria o campo dos campeões do Nordeste sem pagar nada. Os três atacantes do Sport recuaram como laterais e os dois times amontoaram-se num espaço de pouco mais de 50 metros. Nessa pressão, Ewerton Páscoa fez pênalti em Dinei mas o árbitro por erro de interpretação ou de visão, não marcou nada. A dupla de zaga baiana ficava no círculo central. O time da Ilha só insinuou que queria algo mais do que se defender aos 16 minutos num chute fraco de Ananias.
Não é preciso ser adivinho para saber o que aconteceu logo depois do gol: pressão do Vitória. E o empate quase sai aos seis minutos numa boa jogada de Willie que terminou com finalização de Dinei. O pé providencial de Renê apareceu para bloquear o chute. O técnico Eduardo Baptista contribuiu para a pressão ao tirar um atacante - Erico Júnior - para acionar um meia sem a mesma explosão, Wendel.O problema, para o Vitória, e claro o benefício para o Sport, é que o time da casa usava e abusava em errar passes. A defesa do Sport, tão elogiada no Pernambucano e no Nordestão, farrapou diversas vezes sem que o oponente se aproveitasse. E o pior é que eram falhas individuais e não coletivas. Quem compensou Durval e Páscoa foi Renê.
Discreto no apoio, o prata da casa foi quase um terceiro zagueiro sempre antecipando bem as jogadas. Numa delas, os baianos voltaram a reclamar pênalti, mas desta vez sem razão. Ao dar um carrinho para impedir cruzamento de Nino Paraíba, a bola bateu no braço do jogador do Sport. O árbitro, acertadamente, mandou seguir. No final do jogo ele chegou a se atirar na frente de Nino Paraíba para desviar um chute.
Nos minutos finais o Vitória partiu para o desespero total. Josa e Alemão, dupla que defendeu Salgueiro e Náutico, também partiram para o ataque. Aos 37, Josa teve uma boa chance ao pegar um rebote dentro da área do Sport mas escorregou na hora de chutar. Alemão abandonou a zaga no minuto seguinte, livrou-se de Páscoa e chutou por cima. O Sport só fazia três coisas: batia cabeça no miolo da defesa - principalmente depois que Rodrigo Mancha saiu para entrada de Ronaldo -, rebatia bolas de qualquer jeito e torcia para o jogo acabar.Ficha do jogo:Vitória: Wilson, Ayrton (Nino Paraíba), Luiz Gustavo, Alemão e Tarraxa (William Henrique); Josa, Caceres e Euller; Caio (Vinícius), Dinei e Willie. Técnico: Jorginho.
Sport : Magrão, Igor, Éverton Páscoa, Durval e Renê; Rodrigo Mancha (Ronaldo), Rithely, Augusto e Ananias (Bruninho); Érico Jr (Wendel) e Neto Baiano. Técnico: Eduardo Baptista.
Local: Estádio Jóia da Princesa. Árbitro: Paulo Godoy Bezerra (SC). Assistentes: Kleber Lucio Gil e Carlos Berkenbrock (ambos de SC). Gol: Neto Baiano, aos dois do segundo tempo. Cartões amarelos: Josa, Euller, Tarraxa, Vinícius, Durval, Rodrigo Mancha e Erico Jr.
Fonte: Esporte/NE 10 PE
Quem assistiu apenas aos cinco primeiros minutos de jogo deve ter acreditado que rubro-negros pernambucanos e baianos haviam mudado o chip do futebol para o vôlei. Era bola estourada nas nuvens de um lado, rifadas de outro e jogo que é bom nada. Faltou apenas os atletas usarem as mãos ao invés das cabeças. Quem primeiro tentou o jogo rasteiro foi o time da casa, principalmente pelo lado direito do campo com Willie.
Faltava apenas acertar na cabeça ou nos pés, quando por baixo. Isso só aconteceu na bola parada. Numa cobrança de escanteio aos 12 minutos, a defesa leonina ficou estática e Dinei apareceu como um raio e cabeceou tão perto de Magrão que quase o abraçava. A bola foi forte mas na direção do goleiro, que também mostrou que seu tempo de reação continua em forma na grande defesa.A partir dali o Vitória arrendaria o campo dos campeões do Nordeste sem pagar nada. Os três atacantes do Sport recuaram como laterais e os dois times amontoaram-se num espaço de pouco mais de 50 metros. Nessa pressão, Ewerton Páscoa fez pênalti em Dinei mas o árbitro por erro de interpretação ou de visão, não marcou nada. A dupla de zaga baiana ficava no círculo central. O time da Ilha só insinuou que queria algo mais do que se defender aos 16 minutos num chute fraco de Ananias.
Não é preciso ser adivinho para saber o que aconteceu logo depois do gol: pressão do Vitória. E o empate quase sai aos seis minutos numa boa jogada de Willie que terminou com finalização de Dinei. O pé providencial de Renê apareceu para bloquear o chute. O técnico Eduardo Baptista contribuiu para a pressão ao tirar um atacante - Erico Júnior - para acionar um meia sem a mesma explosão, Wendel.O problema, para o Vitória, e claro o benefício para o Sport, é que o time da casa usava e abusava em errar passes. A defesa do Sport, tão elogiada no Pernambucano e no Nordestão, farrapou diversas vezes sem que o oponente se aproveitasse. E o pior é que eram falhas individuais e não coletivas. Quem compensou Durval e Páscoa foi Renê.
Discreto no apoio, o prata da casa foi quase um terceiro zagueiro sempre antecipando bem as jogadas. Numa delas, os baianos voltaram a reclamar pênalti, mas desta vez sem razão. Ao dar um carrinho para impedir cruzamento de Nino Paraíba, a bola bateu no braço do jogador do Sport. O árbitro, acertadamente, mandou seguir. No final do jogo ele chegou a se atirar na frente de Nino Paraíba para desviar um chute.
Nos minutos finais o Vitória partiu para o desespero total. Josa e Alemão, dupla que defendeu Salgueiro e Náutico, também partiram para o ataque. Aos 37, Josa teve uma boa chance ao pegar um rebote dentro da área do Sport mas escorregou na hora de chutar. Alemão abandonou a zaga no minuto seguinte, livrou-se de Páscoa e chutou por cima. O Sport só fazia três coisas: batia cabeça no miolo da defesa - principalmente depois que Rodrigo Mancha saiu para entrada de Ronaldo -, rebatia bolas de qualquer jeito e torcia para o jogo acabar.Ficha do jogo:Vitória: Wilson, Ayrton (Nino Paraíba), Luiz Gustavo, Alemão e Tarraxa (William Henrique); Josa, Caceres e Euller; Caio (Vinícius), Dinei e Willie. Técnico: Jorginho.
Sport : Magrão, Igor, Éverton Páscoa, Durval e Renê; Rodrigo Mancha (Ronaldo), Rithely, Augusto e Ananias (Bruninho); Érico Jr (Wendel) e Neto Baiano. Técnico: Eduardo Baptista.
Local: Estádio Jóia da Princesa. Árbitro: Paulo Godoy Bezerra (SC). Assistentes: Kleber Lucio Gil e Carlos Berkenbrock (ambos de SC). Gol: Neto Baiano, aos dois do segundo tempo. Cartões amarelos: Josa, Euller, Tarraxa, Vinícius, Durval, Rodrigo Mancha e Erico Jr.
Fonte: Esporte/NE 10 PE
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