quinta-feira, 26 de março de 2015

TRÊS EM CADA QUATRO ELEITORES DE DILMA ESTÃO APREENSIVOS OU FRUSTADOS

Pesquisa do Datafolha revela que três em cada quatro eleitores da presidente Dilma Rousseff (PT) estão apreensivos ou frustrados. O levantamento foi realizado dois dias após as manifestações de 15 de março, em todo o país.

Os resultados do levantamento, publicado nesta quinta-feira (26) no jornal “Folha de S. Paulo”, mostram que 16% dos que votaram na presidente estão frustrados e consideram o governo ruim ou péssimo. Eles atribuem nota 2,4 à petista. Já 15% sentem-se apreensivos, avaliam a gestão como regular e dão nota 6,1 à presidente. E apenas 11% dos eleitores estão satisfeitos, consideram o seu governo ótimo ou bom e dão nota 8,3 para Dilma.

Já no universo de eleitores que não votaram em Dilma, 47% estão refratários e acham o governo ruim ou péssimo. Neste grupo, a nota média obtida pela petista é de 1,7. Outros 10% estão atentos e 2%, surpresos.

A pesquisa foi realizada entre os dias 16 e 17 de março, com 2.842 pessoas em 172 municípios. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos. Dos entrevistados, 42% votaram em Dilma e 59% não são eleitores da atual presidente.

No Nordeste do país, onde o PT tem grande número de eleitores, está o maior percentual de apreensivos e frustrados, que somam 76%. No Sudeste, este índice é próximo: 75%.

Em relação à expectativa sobre a economia do país, a maioria dos eleitores frustrados acha que a situação vai piorar. Dos satisfeitos, 27% acham que a economia vai piorar e 30% têm expectativa de que tudo ficará como está.

POPULARIDADE CAIU - Outra pesquisa do Instituto Datafolha, divulgada na semana passada, dia 18, mostrou que o governo da petista é avaliado apenas por 13% dos entrevistados como “bom e ótimo”, contra 62% de “ruim e péssimo”. Dilma teve o pior resultado de um presidente no cargo desde 1992, quando Fernando Collor era rejeitado por 68% às vésperas do impeachment.

Entre os eleitores que ganham até dois salários-mínimos, a aprovação caiu de 50%, em dezembro, para 15% e a reprovação subiu de 19% para 60%. O cenário é ainda pior entre os eleitores com renda familiar entre dois e cinco salários mínimos, faixa que concentra a classe C, também chamada de nova classe média: a reprovação aumentou de 33% para 66%. É uma taxa maior até que a de “ruim e péssimo” dos eleitores das faixas de renda maior, que ficou em 65%.

Fonte: Agência Brasil

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