O PMDB, maior partido do Congresso, anunciou nesta
terça-feira (29) o seu rompimento oficial com o governo em um evento
rápido de poucos minutos. O anúncio aconteceu após a reunião do
diretório nacional do partido, realizada na Câmara dos Deputados e em
meio à maior crise política enfrentada pela presidente Dilma Rousseff
(PT) desde que assumiu a Presidência da República. Dilma é alvo de um
processo de impeachment na Câmara dos Deputados e os votos do PMDB são
vistos como essenciais na tentativa do governo de barrar o processo.
Dilma precisa de 172 votos na Câmara para interromper o impeachment.
Ao anunciar a saída do PMDB da base do governo, o senador Romero Jucá
(RR), que a classificou como "histórica", afirmou que nenhum integrante
do partido está autorizado a ocupar cargos no governo em nome da
legenda.
Além de deputados e senadores da legenda, estiveram
presentes na reunião do diretório do PMDB outros caciques da sigla como o
ex-ministros Geddel Vieira Lima (Integração Nacional), Eliseu Padilha
(Aviação Regional) e caciques como o presidente da Fiesp (Federação das
Indústrias do Estado de São Paulo), Paulo Skaf.
O rompimento do
PMDB com o governo vinha sendo defendido há alguns meses por integrantes
do partido como o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha
(PMDB-RJ), que, em julho de 2015, anunciou seu afastamento pessoal da
base governista. O PMDB é o maior partido do Congresso Nacional com 68
deputados federais e 18 senadores.
O clima de tensão entre o governo e o PMDB ficou ainda mais evidente em
dezembro do ano passado quando o vice-presidente da República e
presidente nacional do PMDB, Michel Temer, enviou uma carta para Dilma
(que acabou vazando para a imprensa) na qual acusou a presidente de
mentir para "sabotar" o PMDB e de transformá-lo em um "vice-decorativo".
No final do ano passado, o governo tentou se aproximar do PMDB e
ampliou de seis para sete a participação do partido na Esplanada dos
Ministérios. Na última segunda-feira (28), porém, Henrique Eduardo Alves
(PMDB-RN) pediu demissão do cargo de ministro do Turismo.
No
início deste ano, o governo voltou a tentar uma reaproximação com o PMDB
apoiando a candidatura de Leonardo Picciani (PMDB-RJ) para a liderança
do partido na Câmara, mas a medida parece não ter surtido o efeito
desejado depois que, no último final de semana, o diretório estadual do
PMDB no Rio de Janeiro, comandado por Jorge Picciani, pai de Leonardo, anunciou a intenção de romper com o governo.
O destino de outros ministros do partido como Marcelo Castro (Saúde),
Celso Pansera (Ciência e Tecnologia) e Kátia Abreu (Agricultura) ainda é incerto.
Na semana passada, Marcelo Castro e Celso Pansera haviam criticado a
saída do PMDB da base governista e chegaram até a dizer que poderiam
deixar, temporariamente os ministérios, para votar contra o impeachment de Dilma na Câmara dos Deputados.
Com o início do andamento do processo de impeachment contra a presidente Dilma na Câmara, líderes do PMDB intensificaram reuniões com integrantes de partidos de oposição. Na semana passada, Temer e o senador Aécio Neves (PSDB-MG), principal líder da oposição, se reuniram em São Paulo para discutir uma "agenda de emergência" para o país.
O Titanic petista está afundando e a rataria politica por uma questão de sobrevivência pularam fora, o PT afundou e que levar juntos para o fundo do poço os demais partidos da base aliada, o PMDB foi o primeiro a cair fora,em seguida vem o PR,PSD,PP,PDT e todos os outros partidos nanicos que foram tratados a pão e agua no governo Dilma.
ResponderExcluirNão se iludam com tudo isso que está acontecendo na política brasileira. O que está acontecendo, está tudo errado e partiu primeiramente de quem? esse que se diz presidente da tal câmera dos tais deputados federais que aí estão. Nem um tem bagagem para querer tirar a Presidente Dilma.
ResponderExcluirVamos ser governados por esses políticos que aí estão, a justiça brasileira é culpada de certa forma por demorar a dar as sentenças aos réus, por exemplo esse tal de presidente da tal câmara, réu pode ser líder?bater no birou e dizer tem que ser assim! kkkkkk.... só no Brasil!
Sabe quem deve decidir sobre tudo isso que está acontecendo com essa política brasileira,NÓS BRASILEIROS,com nova eleição, mas esses deputados, que noventa por cento está envolvido em corrupção? Brasil, ame-o ou deixe-o!