NOSSA MÚSICA...
Criado em 1958 na cidade de Salvador, o Trio Nordestino foi o maior grupo de forró pé serra que o Nordeste conheceu. O mesmo era composto de: Um sanfoneiro, um zabumbeiro e um triângulo para dar o toque especial. Lindú fazia voz e sanfona, sendo considerado a estrela principal. Este famoso trio percorreu todo interior nordestino, sempre animando a noites de São João e outras festas, onde o forró era presença especial para todos aqueles que apreciaram a cultura nordestina. Várias musicam do trio fizeram sucessos, entre as quais; Corte o bolo, chupando o gelo, o homem de saia, forró pesado e outras canções que jamais serão esquecidas da memória do público fiel a este estilo de musica, que retratava os nossos costumes do interior. Com a morte de Lindú no início dos anos oitenta, o grupo sofre uma grande baixa, pois o trio já não era o mesmo, tendo em vista que o principal componente do trio tinha falecido. Com isto este foi substituído por Genaro, que deu continuidade ao famoso Trio, que marcou presença nos forrós pés de serra durante quase trinta anos.
Click na setinha ao centro da imagem e ouça o Trio Nordestino cantando
A POESIA, O POETA PATATIVA DO ASSARÉ
Antônio Gonçalves da Silva, conhecido como Patativa do Assaré, foi um poeta de destaque que nasceu em uma Cidade do interior do Ceará. Sendo o mesmo um dos mais importantes representantes da cultura popular nordestina, visto que este grande poeta dedicou a sua vida a produção de cultura popular,sempre defendendo o povo sofrido do Nordeste. A vida na infância deste cearense que se destacou no mundo da poesia foi marcada por momentos difíceis, pois Patativa nasceu numa família de agricultores pobres e perdeu a visão de um olho, além de perder o pai quando tinha oito anos de idade.Diante de todas estas dificuldades enfrentadas na vida, ele resolveu trabalhar na roça para ajudar no sustento da família.Este grande poeta foi compositor da música triste partida cantada por Luiz Gonzaga, uma canção que relatava o sofrimento do povo nordestino no período de estiagem, onde estes foram obrigados a fugir para São Paulo, para não morrer de fome diante das grandes secas que assolavam a nossa Região.
Por: Iedo Ferraz Lima
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