Vejo atrocidades cometidas pelo homem contra a sua própria espécie. Crueldade e insanidade injustificáveis.
Um ser que mistura, num só tempo, instinto, razão e emoção, com reações as mais diversas e imprevisíveis, a depender das circunstâncias e de sua personalidade, não pode ser só harmonia a todo o tempo...
É paz e é guerra; é amor e é ódio.
A maldade está em cada um como um germe oculto ou latente preste a proliferar.
É o dia claro que escurece ao anoitecer; é o azedar do doce.
Na essência, não é doença, má influência ou defeito de fabricação. É algo inerente a sua condição.
Um criminoso, um imoral ou um déspota nada é mais do que um galho podre da grande árvore chamada humanidade.
Corte-o, dilacere-o ou destrua-o e logo outros tantos lhe seguirão o destino...
Também não o conserve porque pior será!
Então o que fazer com o galho podre?
Fazer o que a árvore faz: expulse-o do seu convívio e os cupins e formigas encarregar-se-ão do resto...
Mas lembre-se sempre: aquele galho que apodreceu e caiu na desgraça veio da mesma árvore que você cresceu; e o mal que o fez apodrecer e cair, pode atingir outros galhos e, talvez, dele você possa padecer.
Julgue-o, não por vingança ou castigo, mas pelo mal que a sua permanência pode causar à árvore, contaminando-a com a sua podridão.
Tenho muita admiração em relação às suas postagens.Parabéns!
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