A JANELA
Liège de Melo
Ainda bem que existe a janela
para me apresentar:
um sol que abre a manhã
com cores de rara beleza,
a chuva, quando dança cheirosa
ignorando a tristeza,
os pássaros em revoada,
seguindo o azul profundo.
o eco confuso dos sons
à revelia do mundo.
Vento forte, brisa leve
noite longa, dia breve
Na mente o silêncio escreve.
Ainda bem que não estou só,
há aberta, uma janela.
Sinto o abraço enorme,
da vida passando por ela.

Poetisa Liège Melo


Belo poema! O texto causa uma sensação muito boa no leitor. Parabéns!
ResponderExcluirFico feliz com suas palavras
ExcluirParabéns, gosto muito de ler as suas postagens com lindas poesias, você parece ser uma pessoa bastante sentimental.
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