quarta-feira, 6 de junho de 2018

POR ONDE COMEÇAR ... - POR LUIZ SAUL

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Às vezes, nem sei por onde começar!
Mas, entidades sindicais habituadas às tetas e à exploração dos filiados, depois de cofres esvaziados, estão buscando os pré presidenciáveis em busca de compromisso pelo restabelecimento da contribuição sindical obrigatória, do cancelamento da Reforma Trabalhista e pelo fim do Teto dos Gastos, justamente os itens que foram talvez os únicos serviços prestados pelo Temer.
Aí então eu me lembro das licenças poéticas da dilma. Sim, porque a saudação à mandioca e invenção da mulher sapiens, além de outras excentricidades idiomáticas de sua verve necessitam ser reclassificadas como licenças poéticas que toupeiras (como eu) não entenderam.
A mais recente pérola é que, perguntada sobre a hipótese de candidatar-se a senadora ou a deputada, responde que se está “guardando pra quando o carnaval chegar.” Só que as eleições serão em outubro!
Já a sua amiga íntima, comadre ou sei lá o quê, Kátia Abreu, depois de chafurdar em um quarto lugar nas eleições suplementares do Tocantins, vem refletindo se o “eleitor perdeu o gosto pelo voto”. São licenças que requerem um aprofundado estudo psicanalítico, psiquiátrico, talvez.
A verdade é que os “nossos” representantes, quando não têm o que dizer, dizem qualquer coisa que lhes soem ricas, impolutas e profundas, em sua visão.
Na pré história contemporânea muito recente (minha extremamente redundante licença poética) da comunicação informal, quando não havia redes sociais, reinava a subestimação tão forte pelo pensamento da sociedade que o deputado Sérgio Moraes (PTB-RS), pelos idos de 2009, assumiu o púlpito para afirmar que estava se "lixando para a opinião pública."
E ainda tripudiou em cima da imprensa, afirmando que a “opinião pública não acredita no que vocês escrevem. Vocês batem, mas a gente se reelege.”
Não se sabe ao certo, porque estamos no Brasil, mas é possível que o avanço e a democratização no processo de aperfeiçoamento dessas relações informais, na substituição do antigo boca a boca, possam haver modificado o pensamento arrogante daquela época, em condições de incutir alguma cautela nesses indivíduos, ainda que o deputado falastrão haja sido reeleito, confirmando a sua tese.
É verdade que, por enquanto, a hipótese da moderação ainda não resta provada, como se demonstra na falação do representante do atual gabinete da crise, o General Sérgio Etchegoyen, que resolveu convocar a sociedade para fiscalizar os preços dos combustíveis, em reedição canhestra da criação do “exército dos fiscais do Sarney.”
Não percebe ou percebeu a gravidade de convocar os cidadãos para uma missão especialmente perigosa, na medida em que pode implicar confrontação com risco de violência entre os perseguidores do lucro, como está acontecendo, e os civis espoliados tanto pela avidez empresarial quanto pela voracidade fiscal.
O tal gabinete não avaliou que a extrema capilaridade dos postos de combustíveis transforma a fiscalização das condutas em missão virtualmente impossível que só poderá ser dirimida com a fiscalização oficial e naturalmente uma elevada dose de civilidade associada a algum patriotismo dos donos dos postos.
Mas, eles continuam falando e falando e falando...


Por: Luiz Saul Pereira
        BRASÍLIA - DF

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