Pois é, tiraram o Pedro Parente da Petrobrás. E não adianta dizerem que ele pediu demissão!
Agora é só aguardar o resultado a se refletir no valor das ações da empresa, na bolsa de valores!
Agora é só aguardar o resultado a se refletir no valor das ações da empresa, na bolsa de valores!
Se enganem não! A defecção do Pedro Parente, da Petrobrás, como queriam tantos, não é uma solução, mas apenas o aprofundamento da crise que abraça esse governinho que está aí.
Ainda que se pudesse conceber alguma restrição ao brilhante executivo que é, o Pedro Parente haveria de ser preservado senão na petroleira, em outro cargo em continuasse oferecendo a sua contribuição. Não pode passar despercebido o seu empenho em recuperar a empresa, ainda que um ou outro dado da metodologia em algum momento melindrasse interesses.
Não pode também passar ao léu que restabeleceu a governança na empresa, limpou pelo menos parte da bandidagem (não se consegue tudo), mas sobretudo recuperou a credibilidade internacional da grife do que derivaram novos investimentos, interesse externo e um novo patamar do valor acionário que recompôs a Petrobrás como a empresa com maior valor de mercado do país até pouco tempo.
Com a paralisação, despencou para o quarto lugar no ranking de tais empresas, sem isso significasse a impossibilidade da recuperação do posto.
Habituado a jogar homens ao mar ou lançá-los aos leões, o Temer dobrou-se outra vez em um prejuízo que não logra mensurar para o seu declinante governo, assim reduzindo os poucos alicerces que remanesciam.
Até pouco tempo, o Presidente contava com poucas figuras carimbadas de credibilidade, dentre as quais o Pedro Parente.
Os outros, em minha opinião, eram o Meirelles, antes de se candidatar e se nivelar aos demais, e o Jungmann, o único que resta, depois do gesto de desistir da candidatura, tornando-se inelegível para dedicar-se à missão da segurança pública.
Para quem duvidar do prejuízo da saída do PP da petroleira bastará observar os pregões da Bolsa de Valores e a cotação da Petrobrás. Mas, quem liga pra isso!
Mal informados, os caminhoneiros, e politizados os petroleiros de influência petista pediram e receberam a cabeça do executivo.
Mas, a vitória maior não foi deles, mas das cozinheiras do Planalto que não podiam conviver com a independência de um nicho que esteve sempre à disposição dos seus interesses, inclusive e principalmente aqueles a favor de suas corrupções.
E agora, os partidos da “base aliada” vão começar a disputar mais ou menos assim:
- “A Petrobrás é minha!”
- “Não, é minha!”
- “É minha, eu falei primeiro!”
- “É a mãe!”
- “É a tua!”
- “Safado!”
- “Vagabundo!”
- “Petista!” (Aí o tempo fecha.)
Por: Luiz Saul Pereira
BRASILIA - DF
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