Triunfo vem cada vez mais se destacando no turismo e a figura do careta como principal personagem representativo da cidade precisa ser melhor trabalhada comercialmente.
Na verdade, os adornos como tabuleta, a máscara e o relho são unidades muito bonitas e que precisam ser valorizadas ao nível que merecem e também despertem o interesse dos turistas, visitantes e até dos próprios triunfenses.
Infelizmente nossos destacados artesãos ou artistas plásticos, a exemplo de Marcelo Rodrigues, Abraão Nino, Adelmo Duarte , João Correia, Carlos Rabelo, Agamenon Lima e outros especialistas no assunto e seus aprendizes, nunca atentaram para valorizar seus trabalhos, nem imaginaram fazer crescer o negócio conseguindo retorno com as suas encantadoras peças.
Há longos anos se mantém sem evolução profissional. Garante- se que devido à ausência de sugestões não tem sido, porque em diversas ocasiões apontamos humildemente caminhos a trilhar , capazes de trazerem reconhecimento e conseguir relativa demanda , tanto em Triunfo, noutros lugares e na Capital.
A Prefeitura Municipal deveria reunir esforços através da Secretaria de Turismo e Cultura ou de Assistência Social, auxiliando na expansão como intermediárias nos município da Região e , se possível, no mercado livre em geral. Que se absolva como exemplo prático, lógico e sem dúvida , com sucesso garantido, essas máscaras deixariam de ser apenas carnavalescas e seriam levadas aos mercados púbicos recifenses Afogados, Boa Vista, Cordeiro, Encruzilhada, Madalena , São José, etc; nas praias Pina, Boa Viagem, Piedade, Olinda; nos estádios da Arena, Sport, Nautico, Santa Cruz; naquele cruzamento da Praça do Derby , mais diferentes pontos.
Será que além de divulgar a figura do tradicional brincante, deixaria de haver obtenção de recursos financeiros? Duvido muito... Por isso defende - se a profissionalização desses quase centenários produtos , também a título de renda. O que observa- se na verdade é que não existe um boxe no Mercado do Público , no Pólo Gastronômico, na Praça de Eventos , no Aguas Parque que faça essa comercialização natural.
Imaginem que mesmo em pleno Carnaval esses apetrechos não são expostos à venda no espaço da folia. Assim fica difícil.
Talvez a visão equivocada é que os visitantes e turistas adivinhem que existem disponíveis nas residências desses renomados artistas ou do famoso Arnaldo Quadrado, então na Sociedade dos Artistas fechada. Paciência! Procurem seguir a trilha mais inteligente, igual fazem Caboclinhos ( Nazaré da Mata) , Caipira ( Pesqueira e Papangús ( Bezerros). Não deixem essas mãos habilidosas sem a valorização que tanto necessitam.Pensem nisso...
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