quinta-feira, 30 de janeiro de 2020

OS ADORNOS DE CARETA E SUAS VÁRIAS POSSIBILIDADES DE COMERCIALIZAÇÃO - POR CARLOS FERRAZ







Triunfo vem cada vez mais se destacando no turismo e a  figura do careta como principal personagem representativo da cidade precisa ser melhor trabalhada comercialmente. 

 Na verdade, os adornos como tabuleta, a máscara e o relho são  unidades muito bonitas e que precisam ser valorizadas ao nível que merecem e também despertem o interesse dos turistas, visitantes e até dos próprios triunfenses.  

Infelizmente nossos destacados artesãos  ou artistas plásticos, a exemplo de Marcelo Rodrigues, Abraão Nino, Adelmo Duarte ,  João Correia, Carlos Rabelo, Agamenon Lima e outros especialistas no assunto e seus aprendizes, nunca atentaram para valorizar seus trabalhos, nem imaginaram fazer crescer o negócio conseguindo retorno com as suas encantadoras peças. 

Há longos anos se mantém sem evolução profissional. Garante- se que devido à ausência de sugestões não tem sido, porque em diversas ocasiões apontamos  humildemente caminhos a trilhar , capazes de trazerem reconhecimento e  conseguir relativa demanda , tanto em Triunfo, noutros lugares e na Capital.

 A Prefeitura Municipal deveria reunir esforços através da Secretaria de Turismo e Cultura ou de Assistência Social, auxiliando na expansão como intermediárias nos município da Região e , se possível, no mercado livre em geral. Que se absolva como exemplo prático, lógico e sem dúvida , com sucesso garantido, essas máscaras deixariam de ser apenas carnavalescas e   seriam levadas aos mercados púbicos recifenses Afogados, Boa Vista, Cordeiro, Encruzilhada, Madalena , São José,  etc; nas praias Pina, Boa Viagem, Piedade, Olinda; nos estádios da Arena, Sport, Nautico, Santa Cruz; naquele cruzamento da Praça do Derby , mais diferentes pontos. 

Será que além de divulgar a figura do tradicional brincante, deixaria de haver obtenção de recursos financeiros? Duvido muito... Por isso defende - se a profissionalização desses quase centenários produtos , também a título de renda. O que observa- se na verdade é que não existe um boxe no Mercado do Público , no Pólo Gastronômico, na Praça de Eventos , no Aguas Parque que faça essa comercialização natural. 

Imaginem que mesmo em pleno Carnaval esses apetrechos não são expostos à venda no espaço da folia. Assim fica difícil. 

Talvez a visão equivocada é que os visitantes e turistas adivinhem que existem disponíveis nas residências desses renomados artistas ou do famoso Arnaldo Quadrado, então na Sociedade dos Artistas fechada. Paciência! Procurem seguir a trilha mais inteligente, igual fazem Caboclinhos ( Nazaré da Mata) , Caipira ( Pesqueira e Papangús ( Bezerros). Não deixem essas mãos habilidosas sem a valorização que tanto necessitam.Pensem nisso...

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