RESPOSTA DO EDITOR

Em duas diferentes oportunidades tivemos a satisfação de sermos agraciados em nosso blog www.opiniaotriunfodigital.blogspot.com, com a oportuna presença de um leitor um pouco incomodado, em relação às cobranças do periódico informativo triunfense sob nossa responsabilidade, que tem como princípio normal relacionar pendências, analizá-las e sugerir soluções satisfatórias aos poderes constituídos locais para as devidas providências; prática essa amparada constitucionalmente. Acontece que o colaborador em tela não concorda em hipótese alguma com o nosso posicionamento independente e nos espaços de comentários tem cobrado: "deixarmos de brincar e assumirmos uma candidatura de oposição, porque ninguém aguenta mais críticas, deseja apenas trabalho e ações concretas; acha que estamos muito repetitivos nas denúncias e na prática nada fazemos; pergunta qual a nossa luta e a qual grupo pertencemos pois já nos viu se relacionando com todos aos risos e abraços". Imaginando se tratar o interlocutor pessoa advinda da mesma fonte, acreditamos ser bastante a resposta anterior postada no blog em 10.03.10 e agora repassada ao público: Antecipadamente agradecemos a participação do leitor que aqui se posicionou no espaço democrático aberto. Em relação ao descrito no segundo comentário, temos a responder que: Não estamos de forma alguma brincando de oposição e nem interessados em assumir essa frente com receio de perder qualquer pleito eleitoral que seja, porque durante os anos de dificuldade do regime militar assim estivemos consciêntes na linha de frente dos movimentos estudantis e populares, tendo depois disposição de confrontar nas urnas os representantes das oligarquias dominantes locais, sem nos curvarmos mesmo diante as adversidades da época, chegando a vencermos e sermos vencidos - segundo consta na regra do jogo. Quanto a ação, trabalho, ativismo, cobrada pelo interlocutor, essa carapuça não sobra para nosso lado, pois antes de apontar as deficiências administrativas públicas e privadas e depois apontar soluções palpáveis, realistas e sem sonhos, como nos reserva o direito vigente de cidadania e o que outros deveriam também seguir (mostras de determinação, nativismo e sensibilidade que não contempla todos) temos um leque de obras, conquistas, benefícios, trabalhos, serviços prestados em todo o Município de Triunfo, nos respectivos governos progressistas de Arraes, Carlos Wilson e Jarbas, dos quais fizemos parte e tivemos significativo acesso, nas distintas áreas: Saúde, Educação, Agricultura, Cultura, Abastecimento, Esportes, Segurança, Eletrificação, Assistência Social, etc..
Caso o nobre companheiro blogueiro não tenha conhecimento ou se negue admitir, informamos possuir pastas com os respectivos documentos comprobatórios que podemos emprestá-las; inclusive a sua oportuna intervenção crítica compreensiva poderá servir como brilhante idéia de elaborarmos um minucioso levantamento desses pleitos e depois publicá-los no OPINIAOTRIUNFODIGITAL e JORNAL OPINIÃO, sob o despretensioso título: "QUEM FAZ A VONTADE DO POVO, MOSTRA AO POVO O QUE FAZ". Nada demais, que acha? Pelo menos muita gente a partir daí pode passar a respeitar mais o nosso trabalho independente assumido em defesa da nossa terra e do nosso povo. Mas que incomoda...
Não seria interessante? Gostamos de tudo assim, às claras, nada escondido, sorrateiro, camuflado; porque posicionamentos anônimos tendem a ser alinhados, tendenciosos, subservientes. Esperamos em breve voltarmos a debater dentro dos parâmetros de legalidade, inteligência e elegância. Valeu!
Atenciosamente: Carlos Ferraz .

Agora transcrito e em sintonia com a observação recente, adiantamos, que: A repetição das matérias responsáveis que fazemos com críticas construtivas direcionadas aos setores públicos e privados dentro dos limites estabelecidos pela Lei de Imprensa e Direito de Cidadania, sem serem de cunho particular pessoal, conforme a legislação em vigor, tem a finalidade proposital baseada na citação contida no adágio popular: "àgua mole em pedra dura; tanto bate até que fura"... Não vemos nenhum mal nisso. É uma maneira de ficar lembrando ao administrador a carência de determinada área, até ser amplamente resolvida. Pode, não? É para assistir de camarote o desenrolar de uma gestão sem nada contestar visando não melindrar quem estiver a frente do poder? Sim... Caso o nobre leitor / defensor, estiver realmente incomodado pelas nossas cobranças não muito simpáticas ao seu estilo visionário, solicitamos infelizmente que suspenda temporariamente a sua leitura: porque tudo indica "pelo andar da carruagem" (sem os problemas citados serem solucionados) a tendência é se repetir tudo de novo, novamente, outra vez, até chegar-se a uma solução satisfatória para aqueles que se sentem prejudicados pelo descaso e a inércia. É uma prerrogativa nossa. Não podemos de forma alguma utilizar a máxima da covardia e da omisão: "ver, ouvir e calar". Portanto fique tranquilo, não precisa "stress", está tudo sob controle; preocupação apenas se estivermos faltando com o respeito e a dignidade para com os nossos semelhantes conterrâneos ou denegrindo a imagem pessoal e familiar de alguém, fatos considerados injustificáveis que não se coadunam com a nossa personalidade. Adotamos o estilo democrático de cobrarmos os nossos direitos às claras, independente de quem esteja no comando do executivo; atitude que poucos utilizam e quando fazem é no anomimato, modelo detestável. Na prática - sem falsa modéstia - o parágrafo acima pode muito bem esclarecer a nossa luta por Triunfo e pelo seu povo ao longo da nossa trajetória política estudantil e partidária. Fizemos o que poucos filhos da terra podem apresentar de conquistas, sem alarde; continuamos semeando o bem sem olhar a quem. Fora isso, não acha o nosso respeitável opositor que temos alguma louvável disposição quando nos rebelamos contra as injustiças aqui cometidas, de preferência contra os fracos, oprimidos; sem voz e sem vez; enfrentando os poderosos, os governistas, os mandatários? Será que não se constitue numa compreensiva e visível ação? Sinceramente não sabemos onde deseja chegar... Dificil para a gente é tomar conhecimento, flagar e constatar as coisas erradas acontecendo neste próspero e belo município e ficarmos alheios, ausentes e apáticos, engolindo tudo à seco por conta de benefícios extras liberados pelos chefes-tansitórios ou devido manter parentes atrelados na máquina governamental recebendo um "cala-boca" sem nada produzirem de favorável à municipalidade; agindo em desencontro com o futuro de Triunfo e de seus filhos; é mesmo que representar "Judas" e "Pilatos". Concorda?

A liberdade de pensamento, expressão e ação, que conquistamos na instalação do governo democrático, reserva o direito soberano de nos influenciar e defender todas as causas públicas que acharmos convenientes e estando alicerçadas na legalidade. Participar de grupos, blocos, alas, partidos, legiões, turmas, equipes, etc. é secundário, nos abrigamos onde acharmos melhor. Portanto para satisfazermos a sua intensa curiosidade, informamos não fazermos parte de nenhum dos existentes cordões do torrão natal. Agora, votamos na última eleição para prefeito no candidato do PCdoB, - Paulo Itálo Pereira (Paulo da Farmácia) por entendermos ser naquele momento a representação única de mudança; os demais não passavam de aliados temporariamente separados, com modelos, fórmulas e metódos, idênticos. No tocante à reclamação de ter sempre nos visto com os militantes e representantes das mais diversas tendências políticas locais, manteremos a mesma linha de conduta até que seja possível, uma vez que o jornal Opinião Triunfo e blog Opinião Triunfo Digital são orgãos de comunicação local totalmente independentes, sem influir no relacionamento pessoal, amigável, respeitoso e saudável mantido com os componentes das demais agremiações partidárias. Entendemos que ideologia, consciência e visão política, são direcionamentos bastante diferenciados do relacionamento social entre conterrâneos nascidos e crescidos no mesmo "habitat". Por isso mesmo, jamais queremos levar diferenças para o campo particular, porque na realidade: "o adversário de hoje, pode ser o aliado de amanhã"; na política, no comercio, no trabalho, na relação e em tudo na vida; ficando difícil no entanto haver reaproximação quando os excessos extrapolam a moral e a ética passando a macular personagens e seios famíliares. Isso é condenável...

Ciente do dever cumprido, finalizamos agradecidos por mais uma participação neste espaço. Saudações triunfenses e rubronegras.

Carlos Ferraz