Conforme o Laboratório de Meteorologia de Pernambuco, na ocasião, as chuvas que caíram acima da média no litoral são resultado do aquecimento da temperatura do oceano 1,5°C mais alta do que o normal. Isso e fortes ventos provocaram a alta incidência de chuvas.
Os fortes temporais provocaram estragos em pelo menos 34 municípios de Pernambuco e de Alagoas deixando mais de 30 mortos e quase 100 mil pessoas sem ter onde dormir. Destas, ao menos 45 mil perderam as casas em função das enchentes. Muitos tiveram que passar noites fora. Além de casas destruídas, várias cidades tiveram serviços públicos básicos comprometidos, como abastecimentos de água, junto com unidades de tratamento acabaram danificados em meio à enxurrada.
Para tentar minimizar o prejuízo e a tragédia, o Governo Federal anunciou que pretende liberar para os atingidos o saque do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). Foi decretado estado de calamidade pública na região atingida e os governos prometeram pacotes de ajuda financeira aos que ficaram sem casas. Até o presente, quase nada chegou dos órgãos oficiais além das emocionais promessas costumeiras. A sorte foi o empenho da Defesa Civil, do Corpo de Bombeiros e os voluntários recolhendo doações de todas as partes dos irmãos solidários. Inclusive o jornal OPINIÃO esteve lá contribuindo.
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