Você sabia?
Antigamente, no Brasil, para se ter melado, os escravos colocavam o caldo da cana-de-açúcar em um tacho e levavam ao fogo.
Não podiam parar de mexer até que uma consistência cremosa surgisse.
Porém um dia, cansados de tanto mexer e com serviços ainda por terminar, os escravos simplesmente pararam e o melado desandou.
O que fazer agora?
A saída que encontraram foi guardar o melado longe das vistas do feitor.
No dia seguinte, encontraram o melado azedo fermentado.
Não pensaram duas vezes e misturaram o tal melado azedo com o novo e levaram os dois ao fogo.
Resultado: o 'azedo' do melado antigo era álcool que aos poucos foi evaporando e formou no teto do engenho umas goteiras que pingavam constantemente.
Era a cachaça já formada que pingava. Daí o nome 'PINGA'.
Quando a pinga batia nas suas costas marcadas com as chibatadas dos feitores ardia muito, por isso deram o nome de 'ÁGUA-ARDENTE'
Caindo em seus rostos escorrendo até a boca, os escravos perceberam que, com a tal goteira, ficavam alegres e com vontade de dançar.
E sempre que queriam ficar alegres repetiam o processo.
(História contada no Museu do Homem do Nordeste).
Não basta beber, tem que conhecer!
Estou surprêsa com tanta novidade neste blog. Cada vez melhor. Ana Maria Araújo
ResponderExcluirEssa imagem me lembra quando criança uma tela pintada a mão que existia na residência da minha tia Amélia em Recife-PE.
ResponderExcluirMaria Lúcia Siqueira. São Paulo.SP
tanto prêto no quadro é na bahia? acho que é.
ResponderExcluirAcho que daí começou a perdição de cachaça.Coisinha sem futuro, não sei como se bebe. Nel
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