AVALIAÇÃO SUPERFICIAL DO MUSEU

Fazer uma visita ao denominado Complexo dos Museus, localizado na Praça Monsenhor Eliseu Leal Diniz, Centro, onde funciona os supostos setores temáticos: Cangaço, Sacro, Cidade e Engenho, ao contrário do que imaginávamos depois da decantada reforma física realizada pela atual administração com participação criativa do competente artesão triunfense Abraão Almeida (Nino), não corresponde à expectativa de significativos avanços no acervo histórico.

Constata-se que com exceção ao Cangaço, os outros setores foram indevidamente invadidos por peças não correspondentes a originalidade do enunciado. Por exemplo, o museu sacro recebeu objetos do museu da cidade e esse teve que acumular relíquias do museu do engenho, limitando assim as salas existentes e transformando as demais conquistadas com a reformulação do prédio em Secretaria de Turismo e secundárias diretorias – algumas delas sem ninguém de certeza saber o titular – além de utilizadas para confecção de ornamentação de eventos, quando poderiam servir como museus respectivos: Esportes, Sucam, Careta, Stella Maris, Banda Isaías Lima, Fotografias, etc., sendo o prédio público do antigo Matadouro Público, no Alto da Boa Vista o ponto ideal para oficinas.

Essa observação vem corroborar com a dúvida relativa à decantada eficiência da equipe auto-denominada como “magos do turismo”, determinada de preferência com eventos que apontam sempre o mesmo estilo: “forró fuleiragem” durante todas as festividades anuais podendo ser Carnaval, Semana Santa, Caravana da Saudade, São João, Festa do Estudante, Natal, tudo.

No episódio negativo de não acatarem a determinação do prefeito para expor um valioso acervo esportivo colecionado durante anos, de times das décadas 60, 70, 80, 90, 2000 demonstraram excesso de estrelismo ou pouca importância com o histórico da cidade e negativamente colocaram em cheque a autoridade do Chefe do Executivo que apresenta-se combalido diante o lamentável enfrentamento desmoralizante que todos assistiram de camarote e apontaram como mais um ato desabonador dessa fragilizada administração sem muita perspectiva de mudança nos costumes dos seus servidores e ocupantes de cargos comissionados.