QUE ESSE SÃO JOÃO NÃO SEJA REPETIDO

Atualmente, o assunto que mais aflige as ainda existentes famílias livres, conscientes e de bem residentes em Triunfo é sobre a irresponsabilidade da atual administração em não patrocinar nada no São João local e apoiar as festividades de Serra Talhada (PE) e Princesa Isabel (PB), o mesmo que fez na sua primeira gestão por inteira e repetiu em 2009 e 2010. Embora a cidade por causa do feriadão tenha recebido o maior número de turistas da sua história, superando a tradicional Festa do Estudante.

Como sempre, os pseudo-representantes não compareceram para prestigiar o seu lugar: prefeito, vice-prefeito, secretários, diretores, assessores, vereadores e bajuladores com seus familiares rumaram para municípios diversos, parecendo até um protesto contra o seu torrão, que demonstram não gostar e apenas dele se aproveitar.

O pior de toda essa palhaçada armada neste circo decadente chamado Triunfo, que não tem na verdade sorte com seus administradores, são as desculpas esfarrapadas dadas e com ênfase defendidas por seguidores sem escrúpulos ou independência, capazes de traição ou omissão para não defenderem sua própria terra natal.

Dizerem os governistas e auxiliares diretos e indiretos bobagens como: “Triunfo não tem tradição de São João”; “São João, aqui não forma”; “É melhor não investir agora e deixar para a Festa do Estudante”; “O Circuito do Frio é o nosso forte”.

São no mínimo respostas indecentes, descabidas e indolentes, capazes de indignar qualquer um ainda não atingido pelo vírus da cretinice, falta de vergonha ou ausência de amor próprio. Os adeptos da máxima prática da omissão: ver, ouvir e calar.

Respondendo essas defesas absurdas, afirmamos para avivar a memória que:

1) Triunfo teve antes da ascensão desse grupo ao poder local grandes e animadas festividades de São João, com a Praça Carolino Campos completamente repleta de moradores, visitantes e turistas de diferentes regiões; embaixo do imenso arraial coberto e a Rua Manoel Pereira Lima com barracas de comidas e bebidas típicas, além de significativos concursos: maior pamonha, melhor canjica, mais gostoso bolo e demais atrativos: fogueira instalada no centro do açude, desfile de casamento matuto, quadrilhas dos bairros e apresentação de trajes originais, tudo antes do animado forró pesado que durava até o amanhecer. Esqueceram? Faz muito pouco tempo.

2) A Festa do Estudante é outra coisa totalmente diferente, nada haver com comemorações juninas, acontece na última semana de julho há 53 anos em completo sucesso, patrocinada pelo Governo do Estado de Pernambuco, Fundarpe, Empetur, Serviço Social do Comércio e empresas privadas.

Foi reduzida na sua duração - que na nossa época e de outros sucessores era no mínimo de oito dias - a culpa recaí unicamente à falta de garra, interesse e vontade política dos últimos gestores, que nos mandatos anteriores acompanhados de outros politiqueiros e ex-presidentes da UTE desmoralizados, cederam aos primeiros flertes dados pela parte interessada, alegando o tempo de duração de Gravatá, Taquaritinga do Norte e Pesqueira, festas recém-criadas e sem a nossa tradição (Por que não ousaram diminuir o Festival de Garanhuns que soube se impor?) e oferecendo como prêmio de troca negociado a vinda da cantora Alcione, divulgando seu novo disco na região por conta da sua gravadora.

Sabemos desses e outros detalhes, e não queremos nos aprofundar citando acontecimentos negativos no transcorrer da tradicional festividade. Condenamos também citações desequilibradas de que: “Seria melhor três dias de festas com grandes atrações de que oito dias mesclados”. Quem pensa assim, depõe contra Triunfo e sua gente (Onde já se viu um criador de três reses obter o mesmo lucro que um fazendeiro de oito matrizes?)

É por isso tudo que nos rebelamos – sem ódio e sem medo – contra atitudes tão desabonadoras maquiadas pelas administrações públicas, enquanto a maioria mesmo insatisfeita: se cala, se omite, se mascara, em troca de cala-bocas distribuídos nos conhecidos setores sem a devida responsabilidade, compatíveis com parte do jogo sujo. Essa razão alimenta sermos taxados de agitadores, comunistas, revoltados, críticos, agressivos, faladores. Não recebemos mensalidades pontuais de ninguém para publicar apenas situações favoráveis, citamos defeitos aparentes visando serem sanados. As virtudes quando são enviadas, jamais nos furtamos de postar. Queremos o melhor de Triunfo e temos discernimento suficiente para distinguir entre certo e errado.

Aos impossibilitados, que não podem e nem querem agir assim, resta adotarem a postura indiscreta do avestruz, enfiando a cabeça no buraco, envergonhados com a falta de dignidade. Nem parece vivermos numa democracia, muitos são os escondidos temendo represálias. Pois que venham essas, para prontamente serem revidadas dentro das prerrogativas constitucionais.

Aqui não se trata de um embate pessoal ou político, mas um posicionamento assumido de gente independente, em defesa do seu rincão, que não se curva às pressões e evita aliança com falsos elementos triunfenses. Por Triunfo tudo!