Os brasileiros não devem encarar esse julgamento dos envolvidos no chamado escândalo do mensalão como uma revolução que vai acabar com a roubalheira nos altos escalões da política e da administração nacionais. O que vimos foi apenas uma afirmação da democracia na ação do nosso judiciário, que, como toda instituição, a cada dia amadurece na consciência do seu papel na sociedade. Botar os autores do mensalão na cadeia não significa extinguir a classe dos ladrões de colarinho branco, aqueles que segundo um ex-presidente não são cidadãos comuns, mas gente merecedora de todo o respeito e até da impunidade.
A laboriosa classe dos ladrões continuará a existir aqui e em todo o lugar. Botar um magote deles no xadrez não varrerá esse pessoal da face da terá. Eles continuarão agindo, aqui e em todo lugar. Sempre haverá alguém roubando, seja político, governantes, médicos, jornalistas, soldados, padres. Já vimos gente roubando até da Santa Madre Igreja, como bem mostrou a roubalheira que acabou com o banco do Vaticano, o Ambrosiano, onde estava guardado o dinheiro de Deus.
É verdade que o julgamento do século vai servir para reduzir a sensação de impunidade que tomava conta de todos os brasileiros, até pouco convencidos de que cadeia era apenas para preto, pobre e prostituta. Os bandidos classe A doravante vão pensar duas vezes antes de meter a mão na cumbuca. Sobreviverão apenas os mais competentes, os que não deixam rastros.
Sabedores de que a impunidade não é mais tão ampla como dantes, muitos deixarão de agir, enquanto outros tantos continuarão confiando na própria competência, na sorte ou na fatia de juízes que culposa ou dolosamente ainda ajudam a fazer existir a sensação da impunidade. Mas os ilustres componentes da gangue do mensalão não estão perdidos de todo. Como não há chance de ganhar o perdão na terra, por uma anistia, podem pelo menos ganhar o reino dos céus.
Sabedores de que a impunidade não é mais tão ampla como dantes, muitos deixarão de agir, enquanto outros tantos continuarão confiando na própria competência, na sorte ou na fatia de juízes que culposa ou dolosamente ainda ajudam a fazer existir a sensação da impunidade. Mas os ilustres componentes da gangue do mensalão não estão perdidos de todo. Como não há chance de ganhar o perdão na terra, por uma anistia, podem pelo menos ganhar o reino dos céus.
E para isso não é necessário virar pastor e dedicar-se a pregar o Evangelho na cadeia, como tem sido comum nos últimos tempos. Basta arrepender-se bem do que fez de errado - e terão bastante tempo para isso - e podem chegar lá. É bom lembrar que têm um ex-colega lá no Paraíso, o São Dimas. Quem sabe se o filho do Homem não vem pessoalmente um dia para levar o Zé Dirceu com ele, como fez com o ladrão Dimas, o único sujeito que escolheu para acompanhá-lo na viagem de volta para casa, quando da ressurreição?
Desejo assistir na Tv a prisão da quadrilha de petistas que assaltaram o Brasil.Cadeia neles!
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ExcluirPois lá em casa a cacimba ta cheia....
ResponderExcluirDÊ GRAÇAS A DEUS!
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