TRIUNFO entre o ontem e o hoje |
Fazendo minucioso levantamento comparativo do presente com o passado triunfense, podemos constatar que muita coisa mudou para melhor e outras tantas para pior. Como o nosso trabalho desenvolvido ao longo dos anos tem como finalidade prioritária detectar irregularidades e deficiências, para solicitar providências dos setores públicos e privados responsáveis, sugerindo nas constantes oportunidades soluções práticas, objetivas e palpáveis.Cabe vários questionamentos serem feitos, mas na ocasião ficaremos na pergunta que não quer calar:
Onde foi parar o quadro numeroso de sub-empregados que comercializavam nas artérias da cidade em diferentes turnos diários, eventos e feiras livres, ou prestavam serviços secundários aos moradores, visitantes e turistas, como vendedores de: picolé, sorvetes, amendoim, castanha, pipoca, cocada, nicolau, pirulito, tapioca, batata-frita, caldinho de feijão, caldo de cana, quebra-queixo, chupeta, neguinho de açúcar, fubá, algodão doce, beijo, , etc. E os engraxates, lavadores de automóvel, carregadores de feira, levadores de recado, passadores de roupa, entre outros.
Será que todas essas significativas personagens que contribuíam tradicionalmente na movimentação da cidade e faziam, parte do nosso cotidiano interiorano, sumiram de vez, foram extintos pela modernidade? Não pode-se acreditar, uma vez ser possível encontrar esses auxiliares em outros municípios, inclusive da Região do Pajeú e no Interior de Pernambuco., oferecendo seus produtos, na maioria caseiros e suas aptidões serviçais. Não está faltando empenho do poder público local, representado pela Secretaria de Assistência Social facilitando com algum tipo de ação contribuidora?
Alegaram outro dia, com a desculpa esfarrapada de sempre, na intenção de bajular os mandatários transitórios e manter os cargos comissionados, que a carência dessa mão-de-obra secundária, seria sinal inquestionável do progresso e da mudança dos tempos. Não justifica de forma alguma, devido o avanço natural ser colaborador na geração de emprego e renda, embora no momento existam no País o retorno da famigerada inflação que impõe dificuldades econômicas e termina por influenciar em todos os sentidos, mas que pode ser contornado aos poucos com criatividades simples. e também "a voz das ruas".
Atualmente conta-se ilusoriamente com ofertas de: lava à jato, telefonia celular, sorveteria, pontos de sanduiches , refrigerantes, e mais...Porém, principalmente em municípios da Região Metropolitana e centros maiores brasileiros - que alguns imaginavam ter no passar dos anos havido substituição dessa gente trabalhadora de outrora - puro engano: encontram-se, atuando motivados e obrigados pelo crescente desemprego o que termina por forçar a manutenção da prática. Sentimos falta na verdade de quem engraxe um sapato, passe uma flanela, leve uma feira, entre outros meios eventuais.
Devido a legislação vigente que proíbe o Trabalho Infantil, caberia à Secretaria Municipal de Assistência Social tentar ressocializar parte das crianças e adolescentes - que antes com essa idade utilizavam essas atividades - atualmente vadiando o dia inteiro pelas ruas," sem rumo ou prumo", apenas aprendendo tudo que não presta e colocando em prática o estilo marginal difundido: furtos, drogas, prostituição, roubos, vandalismo e vícios outros. Precisam enfrentar o problema com firmeza, altivez e amor à causa que é das mais justas.
Quando efetivamente tiverem uma administração formada por gestores competentes que não estejam atrelados por laços familiares ou políticos, pode ser que a prefeitura funcione a contento e tenha a devida sensibilidade de enxergar a maioria dos problemas expostos diariamente.Tenho acompanhado as interessantes postagem que traduzem a mais pura realidade do que conheço sobre Triunfo. Talvez a voz das ruas seja a única solução para que procurem dar importância ao que se reivindica com toda razão.
ResponderExcluirParabéns à equipe Opinião pela elaboração de publicações sequenciadas no primeiro horário matinal, com textos sensíveis, respeitosos e, acima de tudo, dando voz àquelas famílias que encontram-se silenciadas com receio de perseguições do prefeito.Porém, deixa-me indignada a maneira como o poder público negligência nesses casos com facilidade de resolver.É preciso ter uma ação conjunta e mais empenho entre as autoridades. Estou ao lado do jornal, que nuca se cala diante tantas pendências.
ExcluirFico encantada com o estilo de Carlos Ferraz solicitar as coisas para Triunfo, apresenta textos lindamente apaixonados pela terrinha para deleite dos seus leitores como eu. Seu relato é puro estado emocional. Ah, se eu soubesse escrever assim.
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ExcluirAtualmente o editor deste jornal trabalha num novo projeto que obriga a pensar no leitor, com crônica diária de texto imediato, quase sempre com assuntos postados no princípio do dia.
ExcluirNessa conversa direta prevê suas reações, antecipa seus argumentos, coloca-se de forma mais ou menos clara diante dos temas que comenta com muita propriedade e peso na comunidade local e influência nas vizinhas, muito mais livre e solto
Não encontro explicação no entanto para não ser o nosso dileto amigo, escolhido a compor da Academia de Letras de Triunfo.
Sem estabelecer hierarquia entre demais ocupantes das vagas, porque não os conheço, porém duvido muito do distanciado nível cultural e compromisso superior com sua terra a esse eterno batalhador.
Estive em certa ocasião dialogando com outros conterrâneos seus que frequentavam o meu ambiente de lazer, inclusive o advogado Clóvis Martins, que infelizmente já partiu para plano superior e soube de outras personalidades distintas de inquestionável qualificação também excluídas da primeira remessa de imortais triunfenses para dar lugar o preferencial grupo escalado.
Nada mudará estruturalmente entre e dentro de cada triunfense se não for pela educação. Formamos ainda futuros pais que transmitirão muito pouco aos seus filhos. Temos uma parcela com escolaridade baixa e uma maioria que não pratica direitos nem deveres de cidadania. Não basta bolsas emprego, mas vontade política.
ResponderExcluirConcordo com a redução da maioridade penal, mas acho que deveria haver uma lei de responsabilizando os pais desses adolescentes que simplesmente ou jogam a toalha quando ( os filhos) começam a dar problemas ou fazem vista grossa se aproveitando dos ganhos dos filhos. Quando a punição for dirigida primeiro a esses pais eles vão pensar muito antes de deixar os filhos fazerem o que quiserem. Afinal eles são os responsáveis.
ExcluirÉ impressionante a qualidade do material usado no calçamento e tapa buraco das ruas. Bastou chover um pouco e os buracos apareceram ou se multiplicaram com uma facilidade, e os motoristas tendo de assumir os custos da manutenção dos veículos. Para onde está indo os impostos pagos para conservação das vias? O contribuinte precisa saber.
ResponderExcluirFalam tanto em mobilidade neste blog nos últimos anos, mas não vemos ações por parte dos governantes para realmente criar mobilidade no Centro. Cito como exemplo o enorme engarrafamento que se forma na Avenida Getúlio Vargas, devido a falta de sinalização e os estacionamentos irregulares. Por que não criar uma solução e deixar de empurrar o problema durante anos?
ExcluirNINGUÉM DEFENDE O CIDADÃO COMUM...
ExcluirFalam muito na cidade e nos turistas, mas temos bairros com falta de infraestrutura e de saneamento, enfim, critérios básicos de condições de vida não existem para moradores.O pouco que tem é péssimo.Quando vão fazer alguma coisa para acabar com isso?
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