" SEM RÁDIO E SEM NOTÍCIAS DAS TERRAS CIVILIZADAS" - LUIZ SAUL

Depois de uma semana sem internet, “sem rádio e sem notícia das terras civilizadas”, deparei-me com um Brasil cada vez mais em desalinho por conta “deles”. Recuperando as informações da semana, anotei o seguinte:

 
1 - os senadores novamente tapearam o eleitor fingindo eliminar a imoralidade da suplência, mas que no fim da estória mantiveram-na, apenas reduzindo o seu número;

 
2 – D. Dilma colecionou mais uma vaia, agora dos prefeitos. Sendo a presidência da república um importante provedor financeiro dos municípios, a vaia prefeitoral é emblematicamente indicadora do fim da paciência municipal. E também o fim do crédito;

 
3 – fracassou a tentativa sindical e de inexpressivos partidos de paralisarem o país, em alguns casos remunerando os participantes a R$70, para assegurar a visibilidade, na carona dos movimentos dos anônimos de junho. Não consigo dar crédito a iniciativas lideradas por um indivíduo tipo Paulinho da Força, pelo PSTU e que tais;

 
4 – o Mercosul indo de vez pro espaço, com a recusa do Paraguai de reintegrar-se sob a liderança e a presença de Nicolás Maduro. O ingresso do Suriname e da Guiana não é um reforço, apenas um penduricalho inepto;

5 – o sepultamento do ideário amalucado do plebiscito, como esperado. Aliás, vi uma foto em close da D. Dilma, cheia de olheiras, botox em desmanche. Somente a cabeleira jamais se desfaz. Parece um capacete. 

 
6 – as despesas de R$118 milhões com a visita do Francisco. Achei curiosa a encomenda de 1.000 litros de vinho. Cirrose à vista. Tá certo que o papa é Chefe de Estado. E daí? Quantas outras visitas merecem esse gasto?

7 – um boato prá lá de cabeludo sobre Lula, a segunda dama Rose e diamantes... Prefiro não acreditar. 

 
O que esqueci?

  Luiz Pereira Saul, via FACE