Segundos os ensinamentos do maior estudo Longitudinal de Harvard, a pergunta talvez seja: Como devemos nos portar para viver mais e melhor?
É isso mesmo. Não existe a fórmula ou elixir da longevidade, e sim comportamentos adotados no decorrer da vida e que estão sob nosso controle.
Segundo este grande estudo do coorte prospectivo que vem sendo feito desde 1940, coisas relativamente simples são as responsáveis pelo segredo da longevidade, como um casamento feliz e um networking de bons amigos. Duzentos americanos jovens e saudáveis fizeram parte do estudo a partir de 1940, desde sua juventude à velhice, avaliados a cada dois anos.
O atual diretor do estudo, o cientista George Vaillant, professor da Escola de Medicina de Harvard, destaca que bons relacionamentos é uma das chaves para uma vida longa e relatou que somente quatro dos 31 homens solteiros do início do estudo estão vivos até hoje, comparados a mais de dois terço daqueles que têm “bons relacionamentos”.
O neurocientista e professor de Harvard, George Vaillant, também afirma que é preciso querer ser feliz e a descoberta da felicidade na verdade é a descoberta da inteligência emocional, dos relacionamentos, da alegria, dos contatos e da resiliência.
O estudo também demonstrou que depois dos 80 anos nosso condição de saúde e qualidade de vida tem mais a ver com os hábitos adotados antes dos 50 anos do que com a nossa genética.
Com alguns dos segredos da longevidade desvendados, resta a pergunta para quem quer viver muito e envelhecer bem: você tem um bom relacionamento social e familiar?
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