A música Pagu, interpretada por Maria Rita, afirma que “nem toda feiticeira é corcunda, nem toda brasileira é bunda.”
Nós, aqui, sabemos disso. Sabemos que o arquétipo brasileiro feminino em sua generalidade reúne atributos cujo “produto final” confere à mulher daqui uma beleza diferenciada, pungente, elegante, sem prejuízo da inteligência, da capacidade laborativa e de interagir em todas as atividades do país dentro do “pacote”.
A Adidas, multinacional de produtos esportivos, parece não pensar assim. De sua pouco informada e desrespeitosa janela, vê as nossas mulheres como um simples e descartável objeto sexual, principalmente para os estrangeiros visitantes. Por isso não pode ser surpresa o turismo sexual que se busca por aqui.
Ainda agora, com a proximidade da Copa, a Adidas acaba de lançar uma linha de camiseta em cujos motes imperam o duplo sentido, com a frase “looking to score”, que pode ser em “busca do resultado” ou também “pegar garotas”, devidamente ilustrado por uma risonha mocinha de biquíni. Noutra camiseta, repete o duplo sentido, estampando um coração meio em forma de bunda, vestido de uma peça de biquíni, com o logan “Eu amo o Brasil”.
O pior disso é que o brasileiro desinformado termina comprando essas “peças” para desfilar nas ruas, estádios e praias, sem uma visão crítica desse tipo de desrespeito.
Ao que se sabe, a Embratur está reagindo perante a Adidas.
De minha parte, discordo inteiramente dessa visão idiota que essa empresa pretende emplacar durante a competição.
Acho a mulher brasileira um dos mais importantes “produtos” do país.
Obrigada senhor Luiz Saul Pereira pela sua realista defesa em favor das mulheres que ainda são vistas como mercadoria rendosa por algumas empresas. Temos é que nos valorizar.
ResponderExcluirPense que o Luiz Saul é antenado demais....Está em todos dando suas opiniões. Adoro!
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