ONTEM...
HOJE...
"Mais uma vez olhei e senti saudades do SOBRADO, lar doce lar de famílias Triunfenses. Uma pena, o dinheiro hoje com mais poder, destruindo nossa história."
( Pedro Moreira)
Em relação à postagem feita pelo amigo e conterrâneo Pedro Moreira, lamentando sobre o destino dado ao prédio onde morou por muitos anos com toda sua família, eu como Triunfense que também curti muito a beleza deste prédio, não posso silenciar aos desmandos e arbitrariedades que vem acontecendo na nossa cidade.
Há tempos atrás, publiquei uma matéria sobre a derrubada deste prédio que durante mais de um século foi um marco na história de Triunfo, e hoje somos obrigados a presenciar as autoridades concordando de forma passiva com tudo de ruim que está acontecendo debaixo dos olhos dos Triunfenses.
Há mais de quatro décadas testemunhamos os gestores da nossa cidade andando na contramão dos interesses comuns de todos os triunfenses, quando na verdade deveriam trabalhar buscando o crescimento sócio econômico, melhorando a qualidade de vida dos Triunfenses, combatendo o tráfico de drogas que a muito toma conta da juventude, e desenvolvendo políticas públicas que possam vir resgatar a auto estima e a cidadania de toda a sociedade.
Alegria e Tristeza Sentimentos Opostos Vividos Por Mim
Estou em Triunfo curtindo este frio maravilhoso e deliciando o cair das chuvas torrenciais, lembrando-me de quando aproveitava as águas que corriam na Rua José Bezerra e as represava fazendo um açude.
Aproveitava a chuva para tomar banho de bica que corria nas bocas-de-jacarés, era uma alegria contagiante, hoje as águas correm nos canos de PVC sem nenhuma graça.
Tenho andado pelas ruas atentamente e tenho presenciado várias construções e reformas na cidade velha sem nenhum critério de preservação do patrimônio arquitetônico.
Nota-se claramente que não existe por parte do poder público qualquer tipo de medida que possa coibir o abuso e a falta de respeito pela conservação do patrimônio público. Já está mais do que na hora da sociedade Triunfense dá um basta nos absurdos que vem acontecendo de forma aleatória e com a conivência das autoridades constituídas.
Não podemos construir uma cidade com arquiteturas modernas destruindo a arquitetura antiga, assim estaríamos passando uma borracha na história construída ao longo dos 130 anos de luta e glória que Triunfo já viveu e compartilhou com seus filhos queridos. A exemplo da destruição do Irmão gêmeo do prédio onde fica localizada a Sociedade dos Artistas de Triunfo na Rua do Fiado considero este, um dos maiores crimes já cometidos contra o patrimônio e a história de Triunfo, esta rua ficou órfã de um dos seus filhos mais ilustres.
Infelizmente no Brasil se estabeleceu a cultura da troca de favores e benefícios em detrimento da corrupção que se instalou no país nos últimos anos, sendo assim, acho que a Prefeitura deveria dar isenção tributária aos proprietários de imóveis antigos em troca da manutenção e preservação da arquitetura do patrimônio público, só assim se resolveria a questão da depredação da nossa história.
(Por: Marcos Antônio Florentino Lima)
O EDITOR CARLOS FERRAZ , COMENTA:
Esse é um fato bastante lamentável que
dezenas de vezes foi denunciando nos informativos locais, assim como outras
irregularidades idênticas ocorridas. Saibam porém que essa atitude que deveria
ser seguida pelos detectados "pseudo triunfenses " ( mas detestam a
apresentação de reivindicações sensatas da realidade municipal de forma
legítima e independente) não é bem recebida e nem tão pouco apoiada, mas
antipatizada e parece comprometer se posicionamentos contrários forem
assumidos. Na imaginação desses, talvez, seja melhor deixar tudo ser destruído para
depois ficarem lamentando. Gostaria de saber que estranho tipo de amor por
Triunfo é esse. A prática omissa não convence mais ninguém, porque enquanto os
problemas crescem os defensores somem. É preferível discutir receitas de bolo,
recordar personagens folclóricas, publicar amenidades ou comentarem sucessos
adquiridos, que cobrar um basta a um crime anunciado como o que mostra em
detalhes o conterrâneo Pedro Moreira, ex- residente no passado do tradicional sobrado
com a numerosa prole. Amantes melindrosos e medrosos assim não contribuem,
apenas prejudicam. Triunfo necessita preservar sua arquitetura antiga, seu
casario e o restante da sua historia.
Uma das visões mais deprimentes da cidade de Triunfo ultimamente foi essa mutilação do casario que fizeram à vista de todos e com o apoio integral desse prefeito terrorista que de normal nada tem. Que população tão acovarda é essa meu Deus!!
ResponderExcluirInfelizmente Triunfo parece ter perdido o seu ar heráldico para se deixar emaranhar numa rede de insignificâncias. A elegância, a educação, a discrição, a gentileza, a valorização do erudito, sem esquecer do popular, a magnanimidade da sabedoria...são lembranças em extinção, os papéis foram completamente invertidos e os verdadeiros triunfenses, bravos e idealistas, esquecidos em favor daqueles interessados apenas melhorar de vida.
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ExcluirE mesmo que a história da cidade amada, aprendida na escola, não seja de todo verdadeira, e que as imagens a ela correspondentes se situem num ponto fora de seus limites urbanos não merecem seus patrimônios serem assim destruídos como fizeram naquele histórico sobrado mostrado na foto.
ResponderExcluirABSURDO ! QUE VERGONHA !!
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ExcluirCONTRA FATOS COM FOTOS NÃO EXISTE ARGUMENTOS.CONSIDERO UM CRIME A DEMOLIÇÃO DAQUELE SOBRADINHO TÃO CHARMOSO QUE FAZIA PARELHA AO QUE RESTOU.CLAMAMOS POR PROVIDÊNCIAS URGENTES! CHEGA DE JOGO DE EMPURRA DESSA PREFEITURA.
ResponderExcluirO capitalismo avança com suas garras sedutoras. E o município gira; mas tem girado em torno de um mesmo tema: a banalização. Com exceções evidentes . A juventude se enreda em altos decibéis, e cada acorde estrondoso consigna o atordoamento de um grupo devotado à mediocridade. Nada difícil entender o porquê da escolha dessa administração municipal intolerável.
ExcluirOlha aí a inconsequência do método predatório usado em Triunfo para extinguir suas relíquias representativas. Neste século de progresso, a destruição do casario tem se constituído em tema de verdadeira obsessão para os moradores de pouco senso . A persistência no erro é mínimo, incompetência.
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