sábado, 7 de junho de 2014

DEFENDEMOS UM TURISMO DIFERENCIADO PARA TRIUNFO


"O Turismo é a indústria que tem mais potencial para, em curto prazo, impulsionar não só Triunfo, Pernambuco, Nordeste , mas todo o Brasil" A informação é da consultora em Administração de Turismo e advogada triunfense Líége de Melo Ferreira concepção também aprovada pelo presente turismólogo e personal-treiner Carlos Ferraz Filho no último encontro de amigos realizado no Residencial Sobrado da Torre, Recife, oportunidade que reuniu vários escritores-poetas da região do Pajeú promovido pelo casal anfitrião Giuseppe Macena e Laríssa Melo.Onde a inegável condição do "Oásis do Sertão" destacou-se.

O grupo  chegou à conclusão que o Sertão sempre foi visto por muitos como uma área problemática, principalmente por causa do clima - que desfavorece algumas iniciativas na agricultura - talvez seja justamente  aí que esteja o grande atrativo da região que demorou muito para despertar esse potencial, uma vez que somente nas últimas duas décadas tenha aumentado de fato a exploração da atividade no município diferenciado de Triunfo, seguindo o curso do Estado que também demorou bastante, gerando dificuldades ao desenvolvimento.Situação agora favorável, bastando haver administradores competentes na representação.

Talvez  por ser visto apenas como um aspecto lúdico, de prazer e satisfação até o princípio dos anos 1980, sendo depois  acrescentado o lado econômico, com a incorporação do turismo ao discurso da elites políticas e do empresariado. A prova é tanta que em sessão legislativa na Câmara Municipal de Triunfo  naquele período o então vereador Carlos Ferraz ( PMDB) apresentou uma  proposição sugerindo transformar o  prédio do Cine Theatro Guarany em Casa de Cultura e foi ironizado por um colega com alegação que devido a estiagem não havia legumes suficientes para tanto.Enfrentando essas e outras manteve-se a esperança futura

Depois o preconceito passou a ser superado. Mas apenas na  segunda metade dos anos 1990 é que se começou uma busca de identidade entrando a elaboração de Planos Diretores e Planos de Gestão por profissionais especializados e que puderam definir de forma ordenada as diretrizes que devem ser seguidas para que o trabalho seja bem sucedido. Nesse impulso foi que resgatou-se a tradicional Festa dos Estudantes através de parcerias com empresas privadas renomadas e Empetur, Fundarpe  órgãos do Governo do Estado, que deram o suporte necessário  e o destino passou a ser mais valorizado.

13 comentários:

  1. É uma história expressiva de alguns triunfenses poucos reconhecidos, mas que não desistem de lutar verdadeiramente em defesa de Triunfo sem visar retorno político ou financeiro. No entanto é inaceitável que sucessivas administrações públicas incompetentes tenham obstruído de alguma forma esse antigo projeto idealista de grande significação para o Município; mesmo assim depois de muito esforço o Guarany foi tombado, comprado, recuperado pela Fundarpe e já teve projetos de implantação funcional, transformando-se em estação cultural destinada a abrigar o Festival de Cinema.

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    1. Carmem Lúcia Bezerra30 de maio de 2014 às 09:07

      É justo que se dê a grupos que se manifestam através das redes sociais o reconhecimento pela preocupação de preservar osso patrimônio histórico. O trabalho do jornal é exemplar.

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    2. O que fazer quando uma boa parte da população é contrária a um projeto tão necessário de ser cumprido que a preservação da arquitetura antiga da cidade? Alegra saber que mesmo com entraves jurídicos e desinteresse dos políticos, está sendo combatido por alguns idealistas de fé e aos poucos, assimilado e combatido.

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    3. Os postes de responsabilidade da Celpe são instalados obedecendo ao traçado urbanístico definido pelas prefeituras, o redimensionamento das calçadas, posteriormente à instalação das estruturas, seja por avanço de imóveis ou redução de logradouros para alargamento de ruas, sempre acaba alterando a disposição original dos postes.

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    4. Devem adotar um novo projeto para Triunfo trazendo diversos benefícios para o município e toda a população, uma grande área deve ser doada para que somada à área pública já existente, ofereça uma série de equipamentos e espaços de lazer, cultura e esportes. Além de hotéis,e pousadas empresariais e residenciais, também restaurantes, centro cultural, comércio ativo e serviços oferecidos a todos os triunfenses.

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  2. José Ednaldo Santos30 de maio de 2014 às 08:42

    Como já era de se esperar, as gestões públicas daí não deram conta das obras de infraestrutura e de mobilidade prometidas nas campanhas eleitorais. Fazem propaganda fora da realidade, quem chegar vai se deparar com uma bagunça e terá péssima impressão da Cidade, com ruas e avenidas esburacadas, ausência de rota de acessibilidade e de sinalização turística, altos preços das diárias em pousadas e hotéis, obras paradas, iluminação, serviços de taxis e de alimentação que deixam a desejar e é claro, muito engarrafamento nas vias. Sinceramente, tudo isso que foi prometido antes, certamente não ficará pronto nem até o final do mandato, mesmo com os novos prazos dados pelos secretários, que tentam segurar o que julgam ser uma vitrine de projetos para tentar convencer a população do que estão fazendo no município e, assim, se promoverem nas urnas. Postura que, no mínimo, nos envergonha. Enquanto brincam de governo, o povo é quem paga o preço achando que tudo está satisfatório

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    2. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística ( IBGE), cerca de 30% da população brasileira percorre um longo trajeto a pé, principalmente em função do alto custo do transporte público.

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  3. Reginaldo Alves da Silva30 de maio de 2014 às 09:42

    Quem caminha pelas ruas de Triunfo se vê costumeiramente obrigado a vencer obstáculos em todos os níveis de percurso, principalmente tratando-se de crianças, idosos ou portadores de necessidades. São calçadas quebradas , árvores no caminho, pisos desnivelados e a frequente ocupação irregular, que insistem em interromper na trajetória dos pedestres.. Se não bastassem os muitos entraves. os postes da elétrica também se mostram verdadeiros vilões, instalados muitas vezes no meio do passeio público, obrigando o cidadão descer da via, se arriscando entre o já conturbado trânsito de veículos da Cidade. Acho que esses administradores não pensam na população. O objetivo é sempre fazer as obras de maneira mais rápida, sem se preocupar com que vai passar ali. É muito inconveniente, não chega a interromper a passagem totalmente, mas pode trazer um maior desgaste para um cadeirante ou um deficiente visual. A calçada é um espaço público por excelência, sendo cada vez mais negligenciado. Essa lamentável mudança de paradigma está diretamente ligada a prioridade das políticas públicas, é motivada pela falta de referencial do desenho urbano. Infelizmente tudo é genérico.

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    1. Segundo fui informado, a instalação de postes de iluminação no passeio público é regulamentada através da NBR-9050 da Associação Brasileira de Normas Técnicas.Diz o órgão, que quando alguma irregularidade é flagrada, o responsável é notificado e intimado a retirar o objeto do passeio. Em Triunfo por acaso isso funciona?

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  4. DE ACORDO COM UMA AMIGA ARQUITETA E URBANISTA , OS DESAFIOS DA MOBILIDADE, PARTICULARMENTE A DE PEDESTRES NÃO ESTÃO SÓ LIGADOS A CIRCULAÇÃO DE PESSOAS, MAS EM TODO O UNIVERSO CONSTRUÍDO A PARTIR DO CRESCIMENTO DAS CIDADES. SEGUNDO A ESPECIALISTA, A DESORDEM ENCONTRADA HOJE, NÃO SOMENTE EM TRIUNFO COM A IDEIA MALUCA DE INSTALAR UM PÁTIO DE EVENTO NO LUGAR MAIS IMPRÓPRIO QUE EXISTIA, MAS EM OUTROS MUNICÍPIOS PERNAMBUCANOS, É MOTIVADA PELA FALTA DE REFERENCIAL ADMINISTRATIVO QUE FICA OUVINDO PITACOS DE UNS E OUTROS, SEM PROCURAR UMA BASE APROPRIADA QUE, EM SUA VISÃO, PERMITIRIA AOS TÉCNICOS, ARQUITETOS E GESTORES PÚBLICOS SE DEBRUÇAR EM MOLDES MAIS HOMOGÊNEOS.

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  5. Cláudio J. Barbosa30 de maio de 2014 às 23:13

    Pergunto para a prefeitura informar quando iniciará um serviço para a melhoria da iluminação da ponte do açude.A obra tinha previsão de concluir no final do ano de 2012 com a sobra dos 380 mil reais da construção do pátio que seria revertido em nova parte do paredão até o teleférico e ninguém falou mais.

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