Muito estranhos os ecos do anúncio da aposentadoria do Joaquim Barbosa.
No próprio STF, o ioiô Teori Zavaski, o mais novo ministro nomeado pelo governo que aí está, e responsável por decisões controversas aos olhos da sociedade, preferiu apequenar a saída, classificando-a como “renúncia”. Já o Ministro Marco Aurélio, lamentou a decisão e exaltou a missão importantíssima do presidente estabelecendo a “lei para todos” indistintamente, mas, ato contínuo, deu declarações de alívio com a aposentadoria.
No restante do meio jurídico, é claro, morto de saudade da antiga homogeneização das plácidas decisões e certamente esperando o restabelecimento da aparentemente excessiva fraternidade jurídica, está em curso uma grande comemoração e votos de “já vai tarde!”. Chegam a falar da inexpressividade do Ministro em cenário anterior ao mensalão, mas lhe negam a importância de haver-se apegado à causa da Justiça quando a oportunidade lhe foi apresentada.
Como de esperar, os prisioneiros “vítimas” da ação coerentemente justiceira do aposentando estão em festa, esperando tão somente a desocupação da cadeira e gavetas, para a apresentação de novos embargos de qualquer natureza que lhes garantam as regalias agora tidas como certas.
No Planalto, a sensação é de muito alívio, já que a figura do Cavaleiro Negro (Cavalheiro soa melhor) ante as erronias sugeria temores de julgamento futuro.E ainda tem a súcia não votada ou menos votada do PT que, habituada ao aplauso do desmando, jamais se conformará com a ação moralizadora um tanto inesperada. Essa turma empedernida teima em demonizar o Ministro sem perceber que os satanetes são esses que estão no Governo e arredores colocando o país no caldeirão do diabo.
Quanto à parcela esclarecida da sociedade, morrerá de saudade desse solitário príncipe do ébano, ansiando por substitutos à altura, porque “nunca na História desse país” houve tanta expectativa da eliminação dos bandidos de estimação que elegemos para imolar as esperanças de um país melhor, com um selo efetivo de ordem e progresso.
É uma pena que a esperança não tenha sete vidas.
Por: Luiz Saul
As pessoas fiéis de justiça tem sua prece como a escuta interior de uma dignidade íntima com o próximo, e, dessa forma, aprofundam a sua fé. Colocam-se determinadas a esse serviço, com a mesma devoção que as manhãs reluzentes tecem suas horas a romper as madrugadas. São pessoas certas na interlocução dos diálogos precisos, e em coesão e coerência identitárias com valores de justiça. Assim é a visão que tenho do cavaleiro negro: Joaquim Barbosa. Ficará na história!
ResponderExcluirEste comentário foi removido por um administrador do blog.
ExcluirExprimir com rapidez e segurança justiça com perfeição designa a capacidade de fazer justiça de situação no tempo substancial em que haverá de ser feita, sob pena de perda de sua legitimidade e adequação.Cuidemos, pois construir o jurídico a partir do compromisso .honesto do próprio dever de justiça,Acho ser esse o legado que o ministro Joaquim Barbosa deixa com a sua lamentável aposentadoria.
ExcluirAssim como um pintor faz da sua pintura a tradução de sua sensibilidade artística, o homem fiel que administra justiça tem na interioridade de seus ideais a fonte que exteriora os mesmos matizes impressionistas que decifram o mundo.
ResponderExcluirResumindo tudo Carlos Ferraz,na minha humilde opinião: Acho que Quinca não é bem o que parece.Entendo que ele não é querido no seu meio profissional e que ele não é tão virtuoso quanto os Brasileiros resolveram classificá-lo.Posso está enganada,mas, tenho o pé atrás com tanta virtude.
ResponderExcluirEste comentário foi removido por um administrador do blog.
ExcluirOS PINCEIS DO HOMEM JUSTO SÃO AS SUAS DECISÕES.
ResponderExcluir