terça-feira, 8 de julho de 2014

CAMPANHA ELEITORAL: "O PODER É O QUE INTERESSA, O RESTO NÃO TEM PRESSA" - POR LUIZ SAUL


A campanha eleitoral oficial começou em banho-maria, com os candidatos de maior visibilidade aguardando os resultados da seleção brasileira, os quais constituirão o marco divisor dos primeiros discursos de cada um. 
 
No lado governista, mesmo que eventualmente não aprecie ou entenda de futebol, todas as rezas estão voltadas para o avanço da seleção à final, para então vincular a candidata à imagem vencedora, e com ela agregar o handcap do sucesso. Nem se trata de futebol ou de política, uma vez que a questão está resumida ao marketing. Por isso que ultimamente a tal da Dilma está até dando pitaco na seleção e tratando o Neymar como um sobrinho, daqueles mais queridos, inclusive publicando o gesto muito estranho do “É tóiss”, que ninguém sabe o que significa. Mas, se perder, o Governo mudará de assunto imediatamente, deixando a Copa como assunto de somenos. Apenas uma competição.

Já o lado da oposição, não se pode afirmar que torça contra a vitória do time. Mas, na hipótese de derrota ou de disputa apenas do terceiro lugar (que, pra brasileiro, não é nada), vai cair de pau e ressuscitar todos os esqueletos da desorganização do evento, das obras de acessibilidade inacabadas, dos viadutos cadentes, dos aeroportos de qualidade duvidosa, do custo dos estádios, da máfia da FIFA, da glorificação do Neymar, da inflação, da retração da poupança e tudo o mais. Vão sair culpados pelo ladrão.

Só não se poderá criticar a Copa que interessa (aquela dos gramados), que tem sido um sucesso absoluto, até aqui, pelo menos.

É um campeonato à parte com todas as variações rasteiras, uma vez que nem a eventualidade de uma vitória teria a ver com o Governo, nem a derrota poderia beneficiar os argumentos dos opositores. A vantagem destes para desgastar a dupla Dilma/Lula estaria somente na discussão dos caminhos percorridos, mal percorridos, para a realização do torneio mundial. 
 
De qualquer forma, na semana seguinte, o assunto cairá num limbo relativo porque o que importará mesmo será a retomada das intrigas e emboscadas políticas que cada lado armará para abater o adversário no caminho da conquista do Poder. 
Poder é o que interessa. O resto não tem pressa.

2 comentários:

  1. Ernando José da Silva8 de julho de 2014 às 22:50

    Olha aí no que deu...DECEPÇÃO!!! E agora, como explicar?

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  2. BAY ,BAY BRASIL...FALTA AGORA EXPULSAR A QUADRILHA DO PT.QUE VERGONHA!!!!!!!!!!

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