sábado, 5 de julho de 2014

CRIAR ÁREA DE PROTEÇÃO NA ZONA RURAL




Fazendo-se uma análise superficial relativa  aos problemas  que vêm atingindo o município de Triunfo, encontrou-se questão necessária de ser combatida nas aproximadas divisas municipais, esquecidas pelos relapsos gestores que ausentes ao conceito de administração popular,seguiram apenas os costumeiros roteiros  ultrapassados de nocivas práticas assistencialistas, paternalistas e nepotistas, na tentativa de perpetuar-se no transitório cargo, sem qualquer preocupação com o destino da cidade e muito menos da população. 

Existem pontos distintos que merecem ser citados para as providências cabíveis, ou seja: Triunfo e Santa  Cruz da Baixa Verde, nos sítios Mata Redonda/ Santo Antonio das Bananas e São José dos Pilotos/ Gameleira/ Bazé respectivamente, onde ainda existe trechos de área verde, resistindo com fragmentos de fechada  mata do passado e pequenas culturas de frutas e hortaliças que abasteciam  semanalmente as feiras livres da redondeza nos sábados, segundas e quarta-feiras e desapareceram. 

A outra parte direcionada ao município de Flores esquecida por décadas e sob ameaça da pressão demográfica, a zona rural de Triunfo, também  sofre o mesmo desgaste no setor entre os sítios Pará, Serrinha , Corredor do Vento e Brocotó, causado pela devastação provocada com a retirada de árvores frondosas para os equivocados plantios de cana-de-açúcar, café e goiaba, urgindo portanto a necessidade de se transformar  tudo em Área de Proteção Ambiental (APA) visando salvar o que restou. 




Com esse amparo legal e trabalho de conscientização bem feito, talvez os moradores dessas saudáveis localidades venham contribuir para a região conquistar a atenção merecida e se tornar mais um interessante roteiro turístico da cidade, estendendo o leque de visitações periódicas aos tradicionais espaços habitados, com predominância verde, tipo: São José, Lajes, Santo Antonio, Peri-Perí, Cajueiro, Santa Maria, Fortaleza entre outros.

Triunfo precisa proteger sua zona rural o mais rápido possível, razão que se faz necessário a apresentação pela Câmara de Vereadores de legislação correspondente à criação da APA, aguardando a assinatura pelo Executivo Municipal. Depois da publicação, fica determinada a instalação de um conselho gestor no prazo de 90 dias e, a partir dele, será feito o planejamento de atuação e o zoneamento ecológico e econômico da área.Com a fiscalização do conselho,todos os empreendimentos futuros deverão funcionar com ações sustentáveis.

As duas últimas etapas vão normatizar a forma de ocupação da zona rural triunfense, inicialmente no setor periférico, impedindo os loteamentos que avancem sobre a vegetação nativa e a exploração clandestina das várias nascentes existentes.Assim ficará mais fácil a captação de recursos para realizar melhorias. Deve-se fazer novas pesquisas através da Secretaria Municipal de Agricultura para saber detalhes sobre: produção, espécies nativas e animais.Além do incentivo à policultura e o  ecoturismo. Triunfo ainda tem jeito....

7 comentários:

  1. Parabenizo esse conceituado blog pela disposição que tem demonstrado na defesa constante da natureza nesse município. Gostaria que todos os outros sites desenvolvesse um idêntico trabalho de conscientização popular.

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    1. Que cidade abençoada por Deus e bonita por natureza....

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    2. Essa cidade é abençoada por Deus e bonita por natureza.

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  2. OS TIPOS, OU ESPÉCIES DE POLUIÇÃO, JÁ DARIAM UM DICIONÁRIO E TRIUNFO NÃO FOGE Á REGRA. SEU RASTRO É DEVASTADOR NOS RIACHOS QUE DERRAMAM ÁGUA NO AÇUDE DA CIDADE. ÔNDE ENCONTRA-SE O PODER PÚBLICO QUE NÃO PROIBE ISSO? QUE ADMINISTRAÇÃO DESASTROSA É ESSA?

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  3. Maria Cristina Viana27 de junho de 2014 às 10:49

    O pior é descobrir pelos próprios habitantes que esse desmando acontece com o aval do excelentíssimo senhor prefeito municipal. Caso não seja de Triunfo, o repórter responsável pela matéria é merecedor receber o título de cidadão triunfense, pois prestou um relevante serviço à sociedade.

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  4. De fato, em observação a diversas cidades e capitais do país, já existem leis que proíbem o crescimento desordenado em detrimento as áreas que deveriam estar em conservação para uma melhor qualidade de vida na questão ambiental. Mas o que fazer com a área rural se até mesmo a área urbana é desordenada com construções que não possuem licença de construção, alvarás e algumas destas estão nas barbas da prefeitura? O crescimento desordenado já foi matéria publicado por esse blog com uma denúncia feita por mim mesmo quando se refere a uma área que pertence a Fundação Amaury de Medeiros para a ampliação da Unidade Mista Felinto Wanderley. Tal área, foi invadida por questões politiqueiras com o intuito puramente eleitoreiro e a área referida transforma-se rapidamente em uma perfeita favela já que se amontoam casas uma por traz das outras, construídas sob tubulação da COMPESA, com fossas instaladas dentro do Riacho de Sara e que consequentemente levam toda a sujeira para o Lago João Barbosa Sitônio. Como se pode esperar uma atitude desta administração que ignora o próprio plano diretor e as leis vigentes no país quando se trata de licença obrigatória para a construção e por final, para que se obtenha o habite-se? A prefeitura soube usar o seu poder de polícia para destruir o Matadouro Público deixando os açougueiros em péssima situação tendo em vista que os mesmos estão a um passo de serem mandados para Afogados da Ingazeira para fazerem seus abates naquela cidade. Não sabem usar o poder de polícia que possuem para coibir à prática de construções em áreas que não pertencem aos invasores pois poderiam notificar, embargarem as obras e usar o poder de polícia que possuem e ingressarem com ação demolitória, A Fundação de Saúde Amaury de Medeiros ingressou com ação de reintegração de posse no ano de 1990 que somente teve o seu primeiro despacho pelo juiz no ano de 2003 e até o presente momento ainda se encontra paralisado. O que será que está acontecendo para que um processo tão simples, onde a Fundação de Saúde demonstra que a área pertence a ela, com todos os documentos, título de posse, planta, não obteve até hoje a reintegração? Sabe-se que o processo ficou por muito tempo nas prateleiras do fórum e muito bem guardadas e precisamos saber por quem e porque. O mapeamento do solo rural com a investigação e a proibição da derrubada de árvores centenárias bem como a preservação das nascentes que necessitam destas áreas preservadas é de relevante necessidade para uma melhor qualidade de vida para a população e até mesmo para o turista que vem à cidade com o intuito de se harmonizar com a natureza já que muitos deles vivem no inferno da cidade grande. Grandes engenhos de cana, casas de farinha, construções de muitas casas em pedra que são atrativos para turistas estão sendo derrubadas sem o mínimo questionamento. Desta forma, continuaremos a destruir a memória cultural, o patrimônio cultural e no esquecimento que me parece ser peculiar nesta cidade, causa sérias feridas que dificilmente serão saradas mesmo com o decorrer do tempo.

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  5. Observo que advogado Williams Terto assim como editor desse blog, Carlos Ferraz presta um serviço de esclarecimento legal à população, mas creio que poucos tenham prestado atenção a um artigo da maior importância .

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