É correto e melancólico afirmar que o senador Eduardo Suplicy está vivendo o seu ocaso político. Acredito que a sua espiral descendente se iniciou quando se deu a sua separação da Martha, que o trocou por um francesinho ocasional e de pouca duração.
O Suplicy já não é recebido pelo Doutor Lula de quem foi aliado inconteste desde a fundação do partido que hoje não passa de um arremedo de qualidade duvidosa. Consta por aí que o senador, na angústia de ser indicado para concorrer a mais uma reeleição, esperou mais de um ano para ser recebido e ungido pelo Barba. É candidato, com poucas possibilidades de vencer o “Nosferatu” José Serra, acaso se confirme a candidatura deste.
É correto admitir que nas condições atuais, o Suplicy não fará falta uma vez que pontilhou os seus últimos mandatos com uma filosofia de absoluto nihilismo, com discursos vazios para plateias idem, ou apenas comemorativo de um ou outro natalício, assim como pelas constrangedoras e desafinadas tentativas de cantar músicas de Bob Dillan, além de gaguejar poesias de valor questionável.
Mas, o que mais me chocou nessa decadência foi a foto do Suplicy, de 73 anos, carregando escanchado em sua cacunda, o inexpressivo candidato a governador de São Paulo, Alexandre Padilha, de 42 anos, durante uma caminhada em Carapicuíba, em busca de voto dos otários.
Tá certo que seja considerado inservível e ultrapassado. Mas, porque humilhar um cumpañero?
Depois da traição sofrida da esposa Marta, o senador Eduardo Suplicy nunca mais foi o mesmo e jamais se aprumou na vida pessoal e na carreira política.
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