Se pra nada mais servissem, as redes sociais teriam o mérito de se sobreporem à comunicação diletante e recreativa, para oferecerem a convivência com a informação instantânea e atualizada. No embalo, o fenômeno até reverteu preguiçosos culturais, transformando-os em agentes de comunicação para reativar lembranças, reencontrar amigos, sair do marasmo doméstico e até produzir sites pessoais ou de grupos.
Essa superestimulação da rede causa, às vezes, alguns probleminhas, mas faz parte da novidade. Tem sites inocentes de troca de receitinhas, de conteúdo pretensamente intelectual, de prisão ao passado de locais ou de pessoas, e alguns mais apimentados ou perigosos que chamam a atenção dos chamados defensores da lei.
Mas, sobretudo as redes ensejaram o florescer de uma consciência política e de assunção de posições como se viu na recente corrida eleitoral por aqui. Filtrados os excessos, as sandices, as tolices, o fundamentalismo, o embarque nas mentiras de todas as partes, pode se dizer que os brasileirinhos se não mostraram a cara, apresentaram uma caricatura que poderá ser aperfeiçoada e reeducada para futuros embates. Isso é necessário.
Brasileirinhos precisam sair da defesa, contratar o entrosamento e se jogar no ataque. A manutenção dessa tal de democracia exige menos grito de rua e mais consciência coletiva e informada para, no mínimo, saber a direção do nariz.
Quem diria que isso poderia acontecer num governo do PT. Que decepção!!!!!
ResponderExcluirNão concordo !
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