Não houve contradição, só despudor mesmo.
Semana passada, enquanto a Polícia Federal e o Ministério Público encaminhavam o indiciamento para o Dr. Sérgio Moro transformar em réus uma significativa parcela da quadrilha do petróleo, e também apontavam com clareza os crimes e os criminosos do esquema, as CPIs encerravam sem pejo seus relatórios inconclusivos, apenas sugerindo o aprofundamento das investigações. Demorassem mais, nem crime haveria.
O pior é que, para aquele contingente da população que mantém a consciência e os olhos vendados ao descalabro institucionalizado, o assunto passou ao largo da sua percepção, sem uma avaliação crítica na direção daqueles prosélitos protetores e estimuladores do desconcerto moral. São grupamentos que, capturados pelo sectarismo de um ou de outro lado, preferem esconder-se no remoer argumentativo e apontador de quem errou menos ou mais.
Desconhecem que o criminoso não tem ética, pouco importando a bandeira que o abrigue. Por isso, alimentam uma campanha terceiroturnista de botequim quando deveriam postar-se ao lado do Brasil, na cobrança e no anseio do estabelecimento da moralidade sem estandarte. Simples assim.
Em uma avaliação crítica, sóbria e dolorida, não há que se duvidar que o país convive com uma profunda crise de valores morais e de tibieza representativa. Esse tipo de conjuntura sugere e descortina excelente oportunidade para que a população retome as rédeas de suas escolhas com um olhar de serena inteligência e de compromisso com os destinos do país sem as paixões eleitoreiras ocasionais e irresponsáveis que nos colocaram exatamente onde estamos: no caos.
Eu acho é pouco, colocaram a quadrilha no poder de novo porque quiseram...aguentem agora.
ResponderExcluirGostaria de ouvir agora as desculpas dos que lutaram em favor do PT, de Lula, Dilma Rousseff e cia. Será que é normal tudo isso acontecendo?
ResponderExcluirSomente quem não costuma ler pode ficar tão alheio a essa sacanagem no esquema montado pelo Partido dos Trabalhadores.
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