Pois bem, quando o Brasil laureou-se com o selo de bom pagador das
agências de classificação de risco houve foguetório, regabofes com
champanhe, parabéns e apertos de mãos com tapinhas nas costas. Agora,
que o selo foi retirado, alguns acólitos ensaiam que nem o selo nem as
agências tem essa importância toda.
É como não soubessem que doravante os créditos serão reduzidos e os custos aumentados, e igualmente não avaliassem a constrangedora exposição pela perda de prestígio internacional, e principalmente que quando outra agência replicar o rebaixamento – e isso acontecerá! – muitos dos fundos de aplicação serão estatuariamente obrigados a retirar os investimentos abrigados no Brasil. Será uma bela revoada de divisas em moeda estrangeiras.
É verdade que o rebaixamento era esperado sem data anunciada. Mas, o aprofundamento da crise e a percepção da ausência de projetos de recuperação associada à falta de coesão entre os Poderes, como citado pela Standard & Poors, acelerou a antecipação da queda em pelo menos 6 meses. E não sem motivo.
Começou pelo destrambelho da formulação de uma LDO com projeção de déficit primário de R$30 bilhões, numa estória de João Sem Braço com o Planalto dizendo para o Congresso “toma que o filho é teu”, na expectativa de forçar uma solução pelos parlamentares. Frustrado o plano, a esquisitice palaciana mudou o discurso, voltando a afirmar que cumpriria o superávit de R$70 bilhões em 2016. Ora, para quem conhece a tabuada conclui que se estava falando então de uma arrecadação de R$100 bilhões (30 do déficit + 70 do superávit), embora sem indicação ou perspectiva de fonte de receita.
Descoberta com a boca na botija, a mama dilma começou a falar em economia doméstica e união. Ora, se essa mulher mandioca houvesse sido em algum momento uma dona de casa, uma administradora doméstica, saberia que não se pode gastar mais do ganha, sob pena de falência, cadeia e o escambau. E foi tudo o que ela fez juntamente com o assecla Guido e a cumpanherada na busca da bem sucedida reeleição para o malsucedido mandato. Produziu conscientemente uma herança maldita para si própria. Foi assim que ela inscreveu o nome do país no SPC internacional. Por isso, toda vez que essa mulher falar em economia doméstica é bom que nos precatemos. Outra coisa: se falar que é mais dos brasileiros, à la Evita, eu recuso o parentesco. Vade retro!
Por outro lado, foi incapaz (ela e os demais) de ler as estrelas para saber que o Congresso jamais lhe daria a mão para sair da auto emboscada. Os caras que estão lá, mesmo muitos dos seus parceiros, querem-na no cadafalso como forma de idealização de um recomeço de trancos e barrancos.
Por enquanto, a cada soluço nacional a parva promove uma reunião ministerial no Alvorada para que um dos porta-vozes de pouca qualificação divulguem as imposturas palacianas com aquelas feições de uma sobriedade ensaiada em espelhos, mas com o vazio representativo do melhor embuste. No momento, como eles tem a caneta na mão, a maldade no coração e a falta de vergonha no cérebro, estão idealizando as melhores formas de saírem do buraco enfiando a sociedade no poço. Que venham as maldades!
E não pensem os seus seguidores que a presente indignação tem o interesse de acusar os fulaninhos do partido tal e defender os sicraninhos da legenda qual. Isso porque a quase totalidade dos que estão por ali nas proximidades, na contrariedade ou na intimidade do Poder são assemelhados a porcos do mesmo cocho.
Por: Luiz Saul Pereira


Estou com o Luiz e não abro....
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ExcluirAs postagens do senhor Luiz Saul Pereira são realmente muito bem avaliadas pelos leitores de nível mais intelectualizado deste blog.
ResponderExcluirPor Cláudio Soares
ResponderExcluirÉ uma ridicularização o que o PT fez numa carta de apoio a Zé Dirceu. Foi algo banal, ridículo. Algo que torna uma chacota. É um escárnio ou zombar do povo brasileiro. Esses são os adjetivos que encontrei para mencionar sobre a banalização com que o PT trata seus criminosos. Eu falo, perplexo, diante da tamanha cara de pau do senador Humberto Costa (PT) e alguns parlamentares petistas - é bom lembrar que Humberto, também, é figura investigado na Lava Jato.
O Zé Dirceu é um criminoso condenado pela corte central deste país, o Supremo Tribunal Federal, e com trânsito em julgado, sem qualquer cabimento de qualquer recurso. Para ratificar seu perfil criminoso, ele, depois do mensalão, voltou a ser preso por outro crime, o Petrolão. O dinheiro público desviado pela gangue do PT não é para dividir com os mais pobres, como diz a carta que Humberto Costa assinou: "Dirceu é vítima das elites, porque quis ajudar os desfavorecidos".
História para boi dormir. O dinheiro roubado pelo Dirceu foi para se locupletar e comprar carrões e mansões em Brasília. A farsa do discurso fajuto do senador Humberto Costa (PT) e os canalhas, que assinaram aquele documento em solidariedade aos marginais do PT, de querer culpar as elites pela prisão de Dirceu, Delúbio, André Vargas, Vaccari, João Paulo Cunha e tantos outros do partido dos trabalhadores, subestima a inteligência do povo brasileiro.
Ora, se existe elite neste País, ela está no PT - são tantos milhões desviados do erário por estes gatunos que se transformaram numa elite petista. Basta ver o LULA e seu filho queridinho, basta olhar e procurar saber onde foi parar os milhões que vieram da Petrobras para PT de Pernambuco e, segundo delatores, Humberto Costa teria recebido essa bagatela.
Inaceitável um senador da República não reconhecer que seu partido está mergulhado no submundo do crime, que seus companheiros de agremiação partidária instrumentalizaram a roubalheira de dinheiro público para se perpetuar no poder. Onde está a consciência do senador Humberto Costa (PT), que na farsa de seus discursos de outrora condenava peremptoriamente os maus feitos daqueles que estavam poder?
Pergunto se o senador Paulo Paim, do PT do Rio Grande do Sul, assinou essa carta? Até duvido! A responsabilidade criminal de Zé Dirceu e a associação criminosa que se estabeleceu dentro do PT é exclusividade do nosso sistema político que o senhor senador Humberto faz pouco ou quase nada para reverter, numa necessária, autêntica e verdadeira reforma política. Vir culpar as elites é no mínimo, estarrecedor.
Afinal, quem é elite? Sarney, Collor, Jáder Barbalho, Romero Jucá, Renan Calheiros, Lula, Marcelo Odebrecht, Sergio Cunha Mendes Júnior, O doleiro Alberto Youssef, Gleisi Hoffmann e Paulo Bernardo, Humberto Costa, Pedro Corrêa, Paulo Maluf? Responda Humberto Costa! Vale lembrar apenas trazer à memória do senador que são essas figuras que se apoderaram do dinheiro público e hoje representam um grupo dominante dentro da República.
São essas almas criminosas supracitadas que seu partido PT se juntou e se esqueceu dos homens de vergonha, que ainda existem na política deste País. Foi o PT como disse Frei Beto: "O PT facilitou o acesso dos brasileiros aos bens pessoais, mas não aos bens sociais". Senador Humberto Costa, tenha hombridade, tenha qualidade de senador e procure se destacar de outra forma, honre seus votos, seja honesto, e lembre-se que a humildade é o caminho da sabedoria. Portanto, peça desculpas ao povo de Pernambuco em vez de está defendendo bandidos.
De uns tempos para cá,começou esse blog a falar em "ideologia de gênero".Mais que é isso, afinal? Que importância tem em nosso cotidiano? Que repercussão essa tal ideologia terá, se aplicada?
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