A cada 40 segundos, uma pessoa se suicida no mundo, segundo
estimativa da Organização Mundial da Saúde. Em uma tentativa de reduzir
esse número — a meta da OMS é diminuir em 10% a taxa mundial até 2020 —,
a Associação Internacional de Prevenção do Suicídio criou a campanha do
Setembro Amarelo e estabeleceu o dia 10 de setembro como o Dia Mundial
da Prevenção do Suicídio. A ideia é discutir o assunto e divulgar ações
preventivas.
— O suicídio é o desfecho de uma doença física ou mental e pode ser
prevenido quando falamos sobre o assunto. Hoje, ele é tratado como tabu,
o que contribui para que continue acontecendo — explica Roberta
Grudtner, coordenadora da residência médica em psiquiatria do Hospital
Psiquiátrico São Pedro em Porto Alegre.
Não há um só motivo e não é só uma questão de números. O suicídio está
cercado por uma teia de complexidades emocionais e afetivas e não é
possível determinar causas específicas que levam o indivíduo à decisão
de acabar com a própria vida. Mas uma análise de dados referentes às
tentativas de autoextermínio e de mortes autoinflingidas confirmadas
pode abrir caminhos para conclusões importantes. Constatações que podem
ser eficazes no auxílio em busca da melhor saída: viver.
Embora pouco se fale a respeito, o
suicídio é mais comum do que se imagina em todo o mundo. No Brasil, já
se tornou um problema de saúde pública com o registro de aproximadamente
9 mil suicídios por ano ou uma morte a cada hora.
No Dia Mundial de Combate ao Suicídio,
10 de setembro, vale frisar que os números têm aumentando principalmente
entre a população jovem. O suicídio é a terceira causa morte entre
homens com idade de 15 a 29 anos e os distúrbios mentais estão
associados a praticamente 100% de todos os suicídios registrados no
país, contudo, embora o transtorno psiquiátrico seja condição necessária
não é suficiente para o comportamento suicida.
A Associação Brasileira de Psiquiatria
(ABP) está atenta a este problema de saúde pública e acredita que
poderia ser atenuado, se os profissionais que atuam na saúde mental
fossem mais bem capacitados e se os serviços de emergência, funcionassem
de maneira adequada.
Na área de prevenção é necessário
desenvolver estratégias de promoção de qualidade de vida, de educação e
de proteção e de recuperação da saúde. Na área de informação são
necessárias ações de comunicação e de sensibilização da sociedade de que
o suicídio pode ser prevenido.
É fundamental que se organize uma linha
de cuidados integrais (promoção, prevenção, tratamento e recuperação) em
todos os níveis de atenção para garantir o acesso às diferentes
modalidades terapêuticas. Para qualificar o atendimento, o governo
federal, em especial o Ministério da Saúde, precisa urgentemente de
ações de implantação de processos de organização da rede de atenção e
intervenções nos casos de tentativas de suicídio.
Faz-se necessário o desenvolvimento de
métodos de coleta e analise de dados, permitindo a qualificação da
gestão, a disseminação das informações e do conhecimento. Ainda, existe
no Brasil emergências psiquiátricas separadas da emergência geral, o que
vai na contramão da tendência mundial que é ter a psicologia e a
psiquiatria como especialidades de suporte ao paciente em situação
crítica.



No dia 11 de outubro acontecerá no Ipuarana Clube aqui em Fortaleza, um encontro nacional dos ex alunos franciscanos de Triunfo , Canindé, Tiangua, João Pessoa e de Ipuarana. A celebração religiosa será presidida por Frei Beto, Ministro Provincial. Na ocasião será lançado o livro - Ipuarana Clube 40 Anos Depois - uma coletânea sobre o Clube e a convivência fraterna dos ex alunos. São considerados todos os ex alunos.
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