domingo, 31 de janeiro de 2016

RETORNO DA FESTA DA PADROEIRA AO LUGAR DE ORIGEM - POR CARLOS FERRAZ





Depois de passadas as festividades natalinas e de final de ano, conforme as previsões anteriores publicadas não muito animadoras,que terminou-se resultando nas restritas comemorações durante 28, 29, 30 e 31 de dezembro e implicando gasto desnecessário para a comunidade triunfense,  devido oneração dos cofres públicos que provoca depois carência às necessidades básicas dependentes do montante empregado que pertence a todos os munícipes. A exemplo do show da cantora goiana Marília Mendonça, que recebeu cerca de 8 mil pessoas (conforme levantamento isento) deixando a cidade totalmente invadida por estranhos deseducados e nunca turistas, que tumultuaram o limitado espaço reservado, engarrafando o trânsito, prejudicando a mobilidade, sujando vias, atraindo malfeitores e quase nada deixando de retorno ao tradicional evento, porque a maioria dos presentes trouxe bebidas  e comidas. Por tudo isso e muito mais, volta-se a insistir na discussão e encaminhamento  da Festa da Padroeira em 2016, ao local de origem, ou seja, enfrente à Igreja Matriz, Praça 15 de Novembro.

Os resultados de algumas pesquisas superficiais de opinião pública realizadas pelo Blog Opinião e seus componentes com bastante paciência, dentro dos critérios básicos de isenção e responsabilidade, antes e agora novamente, após inúmeras irregularidades apontadas na última versão festiva, repassam sem dúvida, que caso desejem uma gestão nova precisam fazê-la diferente, sabendo para isso não se poder contar apenas com sugestões dos "convidados" aliados, sempre habituados a aprovarem quaisquer projetos apresentados nas reuniões de cúpula sem pestanear, por razões óbvias, o que termina sendo bastante prejudicial ao andamento pretendido no resgate tradicionalista da bela cidade "Oásis do Sertão".

Referente à transferência da antes belíssima Festa da Padroeira Nossa Senhora das Dores nos arredores da Matriz - depois de mudança brusca sem escutar os mais diversos segmentos sociais para o equivocado Pátio de Eventos Maestro Madureira de péssima localização, capaz de interferir negativo na estética urbana - após ouvida de parte significativa da população urbana e rural triunfense, ficou evidenciado que caso o movimento "Pró - Praça 15 de Novembro, Centro", não vingue por ausência de empenho dos religiosos católicos ou organismos tipo Associação Comercial - talvez evitando posicionar-se contrários aos "poderosos"  administradores para não ficarem mal na foto ou motivações outras, será grande o prejuízo.

Infelizmente a tendência é o desaparecimento definitivo do evento que no passado glorioso abrilhantou Triunfo - ficando a depender iniciativas secundárias que acabaram tirando-lhe o grande foco desejado. Pretende-se comemorar igual acontece em municípios do mesmo porte e bem maiores, apostando na dinâmica de confraternização entre conterrâneos, familiares, parentes, aderentes,colegas, amigos, conhecidos e visitantes, comprometidos no clima da época. Diante as experiências desastrosas constatadas nas últimas festividades ocorridas ( exceto Carnaval e Festa do Estudante ) acredita-se que dificilmente haverá sequência de aglomerados satisfatórios no Pátio de Eventos, devido seguidos encontros esvaziados, inclusive nos períodos dezembro, nas noites iniciais. 

Surge público apenas quando acontece apresentações de artistas e bandas de forró estilizado, conjunto que interpretam músicas apelativas, bregas desclassificados, por valores exorbitantes, bancados pelos contribuintes e agradecido de público aos gestores. É uma raridade atração qualificada que tenha vínculo ao momento, pois fica-se refém a uma platéia desinformada que parece ditar os estilos. O custo dessas mesmices daria para financiar completo período festivo, no ponto desejado (Praça da Matriz), com atrações locais e regionais por inferior valor. Justifica-se portanto não alcançar sustentabilidade para funcionamento pleno e satisfatório, por bastante tempo. Está provado e comprovado posicionamento estratégico inviável, naquele ambiente constrangedor.. 

Valendo lembrar haver sido construído contrário à vontade da população, mas cumprindo vaidade de alguns e desejo de poucos, sem respeitar a cobrança feita na época sobre a ausência de fator importante como estacionamento, que hoje são as ruas, praças, avenidas. Agora os "responsáveis", não mais se posicionam como idealizadores dessa antipatizada obra - rejeitada por causar transtornos para residentes, e transeuntes. Esses incomodados moradores sempre quando questionados, alegam : "ninguém está disposto suportar as festas realizadas somente para atrair forasteiros das periferias vizinhas, sem nada acrescentarem de positivo". Explicaram que: " antes inciava oito horas, logo após o término da novena, agora começa por volta de meia-noite". 

Finalizam reafirmando que apesar da reconhecida beleza no atual ambiente, proporcionada pelos atrativos visuais, exemplo dos cartões-postais como: Cine Teatro Guarany, Lago João Barbosa Sitônio e Convento São Boaventura, o trecho passa a ficar  inviabilizado nas ocasiões citadas e também quando festas pouco movimentadas, provocando: barulho excessivo, engarrafamentos constantes,  visível sujeira, bagunça generalizada e completa insegurança. Fica patente que na ocasião da escolha desse local, depois das variadas alegações críticas e de alertas legítimos, todos relacionados à inviabilidade do setor questionado - capaz de trazer confusão  em detrimento do antigo ponto - demostrou na teimosiada implantação, não possuírem a menor criatividade e nem visão administrativa,  


Carlos FerrazPor: Carlos Ferraz
        Editor/ Triunfo - PE

7 comentários:

  1. Eu apoio a volta para
    A praça da matriz mt mais aconchegante!as barracas serviam de ponto de encontro.Era maravilhoso!

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  2. A equivocada construção, um verdadeiro elefante branco que se apresenta tão imponente e que traz à população além dos vandalismos à própria construção, o grande lixo acumulado após cada festa o que é de se preocupar. Durante quase o ano inteiro, ficam fechados os boxs exatamente porque não possuem a infraestrutura desejada além de que como diz o próprio editor, as ruas ficam intransitáveis além de que fortunas se gastam com aparelhamentos e bandas sem o devido valor cultural nordestino e principalmente não sendo da região. Outro ponto desagradável, indiscutível, é a questão da tradição, das grandes festas que já aconteceram na Praça da Matriz e que juntavam-se barracas, conhecidos se encontravam, existiam os inferninhos ao redor e a festa era ainda mais animada que este equívoco que já começa com o passar da meia-noite. A cultura de uma cidade não deve ser destruída a tal ponto além de que a mobilidade urbana da cidade, já demonstrou que inexiste. Derramam-se rios de dinheiro para muito pouca coisa e o objetivo maior que é a comemoração da festa da padroeira fica para o 2º, 3º ou 4º plano.

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  3. SOU TOTALMENTE A FAVOR DA MUDANÇA DO LOCAL. NUNCA DEVERIA TER SAÍDO DA PRAÇA DA IGREJA. FOI UMA DURA PERDA PARA TRIUNFO ACABAR COM A TRADIÇÃO DAS BARRACAS E CONFRATERNIZAÇÕES ENTRE AMIGOS.

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  4. Deve retornar o mais rápido possível, antes que lá embaixo termine em dois ou três dias de festa como está sendo.

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  5. Edmilson Barbosa da Silva27 de janeiro de 2016 às 21:40

    Acho que a partir da atuação séria deste jornal em defesa dos Caretas, tudo passou a gerar mais resultados.

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